Fim de ano no comércio deve ter maior número de vagas temporárias desde 2013, prevê CNC

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que sejam contratados 109,4 mil trabalhadores temporários no país neste final de ano para atender às vendas no varejo.

Esse contingente de trabalhadores será necessário para dar conta do aumento previsto para as vendas relativas ao Natal deste ano de 2,1%.

Trata-se da maior oferta de trabalho temporário em nove anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos, informa a CNC.

A CNC projeta taxa de efetivação dos temporários de 11% após o Natal de 2022- inferior à do ano passado, quando o varejo efetivou 15% dos contratados.

Segundo a entidade, após o Natal de 2021, o varejo ainda estava repondo as vagas que haviam sido fechadas nas duas primeiras ondas da pandemia, de modo que boa parte dos contratados após a principal data do varejo relacionava-se à recomposição dos quadros do setor. Além disso, ao contrário de 2021, a perspectiva de crescimento econômico para o ano seguinte é menor ao final de 2022 do que era um ano atrás.

São Paulo (30,3 mil), Minas Gerais (12,2 mil), Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil) concentrarão 54% da oferta de vagas.

As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“Em 2021, 97 mil trabalhadores temporários foram contratados, 46% a mais do que o registrado em 2020, primeiro ano da pandemia. Dois meses antes dos Natais de 2020 e 2021, a circulação de consumidores no varejo ainda estava, respectivamente, 22,1% e 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Atualmente, o fluxo de consumidores nas lojas já é 3,1% acima do período imediatamente anterior ao início da crise sanitária”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros.


Mais contratações em hiper e supermercados

O maior número de contratações deve ser em hiper e supermercados, com a previsão de abertura de 45,5 mil vagas temporárias, seguido por vestuário, com 25,8 mil.

“Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são o segmento que mais emprega no varejo, têm destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, aponta o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

Enquanto o faturamento do varejo cresce, em média, 34% no período de fim de ano, o setor de vestuário costuma registrar alta de até 90%.

Outros segmentos com maior número de vagas são Utilidades Domésticas e Eletroeletrônicos, com 15,9 mil, e Livrarias e papelarias, com 9,2 mil.


Maiores salários em lojas de comunicação e informática

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.626, avançando 2,5% em termos nominais (sem contar a inflação), na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1.587.

Os valores mais altos, de R$ 2.354, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar em torno de R$ 1.821.

Contudo, esses segmentos respondem por apenas 2,3% das vagas totais a serem criadas.


Alta de 2,1% nas vendas de Natal

A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação, mas as vendas nas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 0,1% e 3,4%, respectivamente, em relação ao ano passado.

“Essa perspectiva decorre do somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, explica Bentes.



Fonte: www.g1.globo.com

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Confiança dos consumidores melhora entre quem tem menor renda, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE recuou 0,4 ponto em outubro, para 88,6 pontos.

De acordo com Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens, após quatro meses de alta, a confiança dos consumidores acomoda em patamar próximo ao período pré-pandemia. Com isso, o resultado apresenta uma mudança de comportamento observado até o momento: com melhora das avaliações sobre o momento atual influenciada pelos consumidores de menor poder aquisitivo e uma revisão das expectativas para os próximos meses dos consumidores com maior poder aquisitivo.

“É possível que esse resultado esteja sendo influenciado pelo efeito das transferências de renda, redução da inflação pelo terceiro mês consecutivo e crescimento dos postos de trabalho. Apesar do resultado mais favorável para as classes de renda mais baixa, o endividamento das famílias e as taxas de juros mais elevadas limitam uma recuperação mais robusta”, afirma Viviane Seda Bittencourt.

A acomodação em outubro foi influenciada pela piora das expectativas em relação próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) recuou 1,5 pontos, para 98,7 pontos, após quatro altas consecutivas. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,2 ponto, para 74,5 pontos, maior nível desde março de 2020 (76,1 pontos), embora ainda continue baixo em termos históricos.

Em relação aos indicadores que medem a satisfação dos consumidores com a situação corrente, há uma percepção de melhora da situação econômica geral. O indicador deste quesito subiu 0,8 ponto, para 83,1 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (85,5 pontos). Já a avaliação sobre a situação financeira da família avançou 1,6 ponto, para 66,5 pontos, nível ainda extremamente baixo.



Fonte: www.g1.globo.com