No encontro, debateu-se o Projeto de Lei nº 1461/2022, de autoria do Deputado Glaustin, ficando evidente a necessidade da retirada da propositura e da construção, conjunta, de um novo texto legislativo, equilibrado, contemporâneo e que atenda aos anseios das partes envolvidas na atividade econômica.
“Vamos atuar juntos num projeto de lei que valorize e beneficie os representantes comerciais”, ressaltou o deputado Glaustin, ao final da reunião, comprometendo-se com a retirada de tramitação da matéria.
Participaram da reunião: Archimedes Cavalcanti Júnior, presidente do Confere; Sidney Fernandes Gutierres, diretor-tesoureiro do Confere; Reiner Ferreira Leite, especialista executivo da Divisão de Relações Institucionais da CNC; Célio Ribeiro Silva, presidente do Core-GO; Izaac Pereira Inácio, procurador-geral do Confere; Paulo Porto, gerente geral do Confere; Joaquim Fernandes, coordenador do Core-GO; e Mário Pugas, advogado do Core-GO.
De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro.
O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.
Outros hábitos foram afetados pela inflação. Segundo a pesquisa, 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, 43% diminuíram gastos com transporte público e 40% deixaram de comprar alguns alimentos.
Entre os que reduziram o consumo, 61% acreditam na melhora das finanças pessoais nos próximos meses. O otimismo, no entanto, não se refletirá em consumo maior. Apenas 14% da população pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.
Pechincha
Entre os itens que mais pesaram no bolso dos entrevistados nos últimos seis meses, o gás de cozinha lidera, com 68% de citações. Em seguida, vêm arroz e feijão (64%), conta de luz (62%), carne vermelha (61%) e frutas, verduras e legumes (59%). Os combustíveis aparecem em sexto lugar, com 57%. No caso dos alimentos, a percepção de alta nos preços de itens como arroz, feijão e carne vermelha aumentou mais de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em abril.
Com a alta dos preços, a população está recorrendo a um hábito antigo: pechinchar. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados admitiram ter tentado negociar um preço menor antes de fazer alguma compra neste ano. Um total de 51% parcelou a compra no cartão de crédito, e 31% admitiram “comprar fiado”. Os juros altos estão tornando o crédito menos atrativo. Menos de 15% dos brasileiros recorreram ao cheque especial, crédito consignado ou empréstimos com outras pessoas.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, os rescaldos da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia comprometeram a recuperação econômica do país. A aceleração da inflação levou à alta dos juros, o que tem desestimulado o consumo e os investimentos. Em contrapartida, afirma Andrade, o desemprego está caindo, e o rendimento médio da população está se recuperando gradualmente, o que dá um alento para os próximos meses.
O levantamento, encomendado pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, é o segundo realizado no ano com foco na situação econômica e nos hábitos de consumo. Foram entrevistados presencialmente 2.008 cidadãos, em todas as unidades da Federação, de 23 a 26 de julho.
As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.
A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.
Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).
Setores
Na divisão por setores da economia, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos no acumulado do ano. O destaque entre as micro e pequenas empresas é o setor de serviços, que gerou 533 mil vagas. Apenas em junho, o segmento abriu 78 mil postos.
A construção e a indústria da transformação aparecem na segunda e na terceira posições, com 168,8 mil e 126,3 mil empregos gerados, respectivamente. No comércio, as MPE criaram 90,6 mil postos de trabalho de janeiro a junho. As médias e grandes empresas, em contrapartida, fecharam 42,8 mil vagas no período.
O diretor-presidente do Core-MT, João Carlos Gasparetto, participou do lançamento da 11ª FEMODA – Feira de Calçados, Acessórios e Confecções de Mato Grosso, na última quinta-feira (28), no Cenarium Rural. O presidente e a nova diretoria tiveram a iniciativa de levar todos os colaboradores do Core para conhecer a FEMODA, no intuito de aproximar a entidade dos Representantes Comerciais.
O diretor-secretário e presidente do Sirecom-MT, Alan Cosine Soares, e o presidente da Associação dos Representantes Comerciais de Mato Grosso (Assorep-MT), Otaniel Rodrigues, também, estiveram no evento, que é a maior feira de calçados e acessórios do Centro-Oeste, e apresentou a Coleção Primavera Verão, entre os dias 28 a 30 de julho.
“Nós parabenizamos os realizadores desta feira pelo excelente evento executado. Mais uma vez, foi um sucesso de adesão e de negócios. Felicitamos, ainda, os funcionários do Core que aceitarem o nosso convite e participaram deste evento porque o que nós queremos é ampliar o entendimento mútuo entre representante e entidade”, pontuou o diretor-presidente do Core-MT, João Carlos Gasparetto.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) continuou avançando em julho. Com alta de 1,2%, o índice apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 80,7 pontos, superando mais uma vez os resultados do mesmo mês nos 2 anos anteriores, durante o auge da pandemia da covid-19.
Segundo a CNC, todos os indicadores da pesquisa apresentaram aumento, porém, a maioria registrou desaceleração em relação a junho.
O destaque ficou por conta do indicador Renda Atual, que apresentou o aumento mensal mais relevante da ICF, de 2,4%, e o segundo maior anual, de 23,5%. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o avanço foi impulsionado especialmente pelas famílias que ganham até dez salários mínimos, grupo que apresentou avanço de 2,6% nesse índice.
“Os crescimentos sucessivos do rendimento real das famílias, apoiados pelas medidas de auxílio à renda, levaram à melhoria dessa percepção”, disse Tadros, em nota.
O indicador Nível de Consumo Atual teve o segundo maior crescimento mensal, de 2,1%, um avanço mais significativo do que o 1,2% registrado no mês anterior. Segundo a pesquisa, esse incremento foi puxado pelas famílias com ganhos acima de dez salários mínimos, que, pelo fato de terem mais recursos para compras não essenciais, contaram com um avanço de 2,9%.
O menor crescimento do mês ficou por conta do Índice Perspectiva de Consumo, que avançou apenas 0,2% em relação a junho. A economista da CNC responsável pela análise, Catarina Carneiro, estima que as famílias devem seguir mais cautelosas em suas compras nos próximos meses, principalmente a parcela com renda abaixo de dez salários mínimos, grupo que obteve a única queda mensal (0,1%) nesse item.
“Mesmo com o consumo atual avançando, o ambiente econômico com preços e juros mais altos motivou um cenário de moderação”, disse.
Mercado de trabalho
De acordo com a CNC, os indicadores relacionados ao mercado de trabalho se destacaram positivamente em julho. O indicador de emprego apresentou a maior pontuação do mês, com 108,4 pontos, e Perspectiva Profissional apareceu em seguida, em nível satisfatório, algo que não ocorria desde abril de 2020, registrando 100,3 pontos. Segundo a análise, os números também indicaram que a maioria dos consumidores (45,3%) apresentou perspectiva positiva para o mercado de trabalho no próximo trimestre, fato também inédito desde abril de 2020.
Ainda segundo a pesquisa, a maior parte das oportunidades de emprego está sendo direcionada para os mais jovens, fornecendo novos rendimentos para esse grupo de consumidores. Com isso, a parcela de pessoas na faixa de idade abaixo dos 35 anos apresentou satisfação no indicador Renda Atual, levando o indicador a alcançar 102 pontos, enquanto o grupo acima dos 35 anos de idade registrou 84,1 pontos.
O Conselho estará em seu próprio estande (133), com equipe técnica formada pelos setores de Fiscalização, Departamento Jurídico e Atendimento, para esclarecimentos quanto à importância do registro profissional.
Além de compartilhar os benefícios sobre contratar um representante comercial registrado e regularizado, o Core-PE também apresentará o balcão de oportunidades, no qual as empresas podem divulgar suas vagas e encontrar o profissional que precisam.
A presença ativa do Conselho em eventos como a FICONS é fundamental tanto para os representantes comerciais quanto para as representadas, no cumprimento de sua missão institucional, visando disseminar, fomentar e desenvolver a atividade da Representação Comercial, por meio da fiscalização, normatização e orientação, promovendo, assim, a tutela legal das relações contratuais e desempenho ético-profissional dos registrados.
Representante comercial, garanta sua credencial e venha conhecer o estande do Core-PE! Será um prazer recebê-lo.
Para saber mais sobre a feira, acesse: FICONS 2022