Também foi diretor do Sirecom/PR, por mais de 20 anos, atuando nas articulações institucionais, buscando sempre a melhor resposta ao representante comercial.
Em 2017, teve o reconhecimento do Governo do Estado do Paraná como profissional de destaque e atuação política, recebendo a Ordem Estadual do Pinheiro.
Nossas sinceras condolências e solidariedade à família enlutada e aos companheiros do Core-PR.
A intenção de consumo das famílias cresceu 2% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (21) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Com a alta, o indicador atingiu 68,4 pontos – ultrapassando os 66,1 registrados em julho de 2020.
É a primeira vez desde o início da pandemia que o indicador supera o patamar de um ano antes. Ainda assim, permanece abaixo do nível considerado ‘de satisfação’, marcado pelos 100 pontos.
Segundo a CNC, todos os itens contribuíram com resultados positivos, principalmente o indicador de Perspectiva de Consumo, que cresceu 5,1% no mês.
“Esse avanço foi resultado da melhora nas condições de consumo, com redução do percentual de famílias que consideram seu consumo menor (59,0%) e crescimento ainda mais intenso do que no mês anterior (+4,7%), na percepção do momento para compra de duráveis”, apontou a entidade em nota.
Faixas de renda e regiões
A melhora na satisfação foi mais notada entre as famílias com renda acima de 10 salários mínimos: alta de 2,9% na passagem de junho para julho, e de 13,1% na comparação com julho de 2020. Já entre as famílias com renda abaixo desse patamar, a variação mensal foi de 1,9%, enquanto a anual, de apenas 0,9%.
Já na análise regional, houve queda mensal de 2,3% no nível de satisfação entre as famílias da região Norte – no ano, houve queda de 16,4%. Já a maior alta mensal foi registrada no Sul, de 6% (queda de 0,5% no ano).
Em dez dias de funcionamento, a nova fase do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) emprestou 40% dos recursos, informou o Ministério da Economia. Dos R$ 25 bilhões disponíveis, R$ 10 bilhões haviam sido contratados até o fim da semana passada por cerca de 130 mil empresas.
Caso o ritmo de empréstimos se mantenha, o programa esgotará os recursos no início da próxima semana. Criado no ano passado para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia de covid-19, o Pronampe tornou-se permanente neste ano, mas o volume que pode ser emprestado depende da quantia injetada no Fundo Garantidor de Operações (FGO).
Com aportes de recursos do Orçamento, o FGO foi criado para cobrir eventuais calotes dos tomadores e facilitar a concessão de empréstimos. Neste ano, o governo injetou R$ 5 bilhões no fundo, o que deve garantir R$ 25 bilhões em empréstimos nesta fase do Pronampe, com a alavancagem (multiplicação de crédito) dos bancos. O governo prevê atender de 280 mil até 325 mil empresas na atual rodada.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), atualmente cerca de 5 milhões de empresas se qualificam para pegar créditos no Pronampe. Caso todos os negócios enquadrados pegassem empréstimos, seriam necessários de R$ 160 bilhões a R$ 200 bilhões para atender a todos os demandantes.
Bancos
Com a demanda maior que a oferta, os recursos começaram a se esgotar nos bancos que operam o Pronampe. Com R$ 3,2 bilhões destinados ao programa, o Banco do Brasil emprestou todo o dinheiro em apenas dois dias. O Bradesco também emprestou totalmente a quantia de R$ 1,7 bilhão em recursos disponíveis.
No Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob), foram emprestados cerca de R$ 300 milhões do R$ 1,2 bilhão disponíveis. Por enquanto, os clientes ainda podem procurar a Caixa Econômica Federal, que tem a maior verba para o Pronampe, no total de R$ 6,3 bilhões, e os bancos privados Santander e Itaú.
Uma opção para os micro e pequenos empresários são os bancos de desenvolvimento, como Banco da Amazônia e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Essas instituições começaram a emprestar mais tarde, porque estavam concluindo os testes nos sistemas na primeira semana da nova fase do programa.
Demanda
Em junho, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia Carlos da Costa disse que o governo poderia estudar um novo aporte de recursos ao FGO para ampliar o orçamento do Pronampe. No entanto, a medida depende de estudos sobre o impacto fiscal para sair do papel. Isso porque o dinheiro do FGO vem do Orçamento Geral da União e um aporte do Tesouro Nacional influencia o teto de gastos.
Receita bruta
Só podem contrair empréstimos no Pronampe microempresas com receita bruta de até R$ 360 mil ou pequenas empresas com receita bruta de até R$ 4,8 milhões em 2020. As operações têm 48 meses (quatro anos), com 6 a 11 meses de carência (pausa para o pagamento da primeira prestação), dependendo do banco.
Os juros equivalem à taxa Selic (juros básicos da economia) mais 6% ao ano. Atualmente, a Selic está em 4,25% ao ano. Cada empresa poderá pegar até R$ 150 mil em crédito, somadas as operações já contratadas.
Os recursos podem ser usados para investimentos e capital de giro isolado ou associado ao investimento. Dessa forma, além de realizarem reformas e adquirirem máquinas e equipamentos, as micro e pequenas empresas podem usar os recursos do Pronampe para despesas operacionais, como pagamento de salário e compra de matérias-primas e de mercadorias.
A confiança do comerciante brasileiro subiu pela segunda vez consecutiva em julho, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“O indicador seguiu ascendendo em um ritmo forte, com avanço de 11,7% em relação ao mês anterior, chegou a 107,8 pontos e voltou para a zona de satisfação, o que não acontecia desde março deste ano. Em comparação com julho de 2020, o crescimento foi ainda maior: 55,6%”, informou a CNC.
De acordo com a pesquisa, o resultado renovou a tendência otimista verificada em junho, quando o Icec registrou crescimento mensal de 12,2% e encerrou um período de cinco quedas seguidas.
“O índice passou a refletir o alento das expectativas dos comerciantes quanto à evolução das medidas de estabilização econômica. A avaliação positiva retrata, principalmente, a percepção de que as condições gerais da economia estão mais favoráveis”, disse, em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, acrescentando que o avanço da vacinação permite ao país vislumbrar um segundo semestre melhor para o ambiente de negócios.
Segundo o levantamento, com os fortes avanços nos dois últimos meses, o Icec se aproximou do nível de satisfação alcançado em novembro do ano passado (108 pontos). “Isso reforça a relevância desse resultado, pois as perspectivas nesse período de 2020 eram boas por conta da esperança com as vendas de fim de ano”, disse o economista da CNC responsável pela pesquisa, Antonio Everton.
Em julho, todos os componentes do Icec subiram, o que não acontecia desde setembro de 2020. O destaque ficou por conta do indicador que avalia as condições atuais da economia, do setor e da empresa, que apresentou crescimento mensal de 29,2%, atingindo 81,5 pontos.
Em relação à situação econômica do país, houve percepção positiva mais significativa, com 35,8% do total de entrevistados afirmando que a economia melhorou, contra 24,8% no mês anterior. Este resultado impactou diretamente o subíndice que mede as intenções de investimento do empresário do comércio, que avançou 8,5% na comparação com junho.
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve aumento de 23,3% na mesma base de comparação. Efeitos de calendário beneficiaram o resultado de junho deste ano.
De acordo com Pedro Lippi, chefe de Inteligência da Cielo, ocorreu uma desaceleração frente aos meses anteriores, associada a efeitos de base de comparação. Em junho do ano passado, o varejo experimentava recuperação ante o maior impacto da pandemia, observado em abril.
“O resultado de junho de 2021, no entanto, segue a tendência dos meses anteriores, em patamar próximo ao observado antes do início da pandemia”, acrescentou.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esse incremento nos preços, em virtude da recuperação econômica global, foi decisivo para o recorde do mês, já que houve queda de 4,1% no índice de quantum das exportações brasileiras.
As importações do agronegócio tiveram aumento de 54,2%, chegando a US$ 1,28 bilhão. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 10,8 bilhões.
Em virtude da elevação das exportações de produtos não agrícolas em 105,3%, influenciada por exportações de minério de ferro e petróleo, a participação dos produtos do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 43,1%, mesmo com o recorde observado para os meses de junho. Em junho de 2020, a participação foi de 55,5%.
Soja e carnes – O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja. Um pouco mais da metade do valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio se deveu às vendas externas desse setor, que teve a soja em grão como principal produto exportado. As vendas externas de soja em grão alcançaram valor recorde de US$ 5,30 bilhões, mesmo com redução de 12,9% do volume exportado, 11,1 milhões de toneladas.
As exportações de carnes foram de US$ 1,78 bilhão (+26,6%) em junho. O incremento do valor ocorreu tanto em função da elevação da quantidade exportada (+9,4%) como ao aumento médio do preço de exportação (+15,7%).
A principal carne exportada foi a carne bovina, com registros de US$ 834,24 milhões (+12,7%). Em relação à carne de frango, as exportações subiram 45,8% para atingirem US$ 636,26 milhões em junho de 2021. Já na carne suína houve registro recorde de exportações, com vendas externas de US$ 268,31 milhões (+36,4%). A quantidade exportada também foi recorde, com 107,2 mil toneladas (+12,9%).
O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,2% em maio, na comparação com abril, segundo divulgou nesta terça-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o setor voltou a superar o nível em que se encontrava antes da pandemia, ficando 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, refletindo a maior flexibilização das medidas restritivas que tinham sido adotadas em razão do agravamento do número de casos de Covid-19.
Foi o maior resultado para um mês de maio, na comparação com abril, de toda a série histórica da pesquisa. Na comparação com maio do ano passado, o setor avançou 23%, a terceira taxa positiva seguida e também a mais intensa da série histórica, iniciada em 2011.
No acumulado de janeiro a abril, o setor tem alta de 7,3%. Em 12 meses, porém, ainda está negativo, com perda de 2,2%.
O setor de serviços é o que possui o maior peso da economia e o que mais emprega, e tem sido o mais afetado pelas medidas de restrição para conter o avanço da pandemia de coronavírus.
Esta é a segunda vez no ano que o setor retoma o patamar pré-pandemia. Em fevereiro, os serviços chegaram a alcançar um patamar 1,2% acima do verificado em fevereiro de 2020, antes de voltar a cair em março.
“Com dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumulou alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%), mas dá sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades. Mesmo assim, ainda se encontra 11,3% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014”, destacou o IBGE.
Avanço em 3 das 5 grandes atividades
Das cinco grandes atividades investigadas pela pesquisa, 3 tiveram crescimento em maio, com destaque para o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,7%).
Veja abaixo a variação dos subgrupos de cada uma grandes atividades em maio:
Serviços prestados às famílias: 17,9%
Serviços de alojamento e alimentação: 18,0%
Outros serviços prestados às famílias: 5,5%
Serviços de informação e comunicação: -1,0%
Serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC): -1,6%
Telecomunicações: 0,0%
Serviços de Tecnologia da Informação: -1,9%
Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias: 2,0%
Serviços profissionais, administrativos e complementares: 1,0%
Serviços técnico-profissionais: 1,3%
Serviços administrativos e complementares: 1,5%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 3,7%
Transporte terrestre: 3,3%
Transporte aquaviário: -3,3%
Transporte aéreo: 60,7%
Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: 3,6%
Outros serviços: -0,2%
Perspectivas
Assim como o setor de serviços, a indústria e o comércio também avançaram em maio, confirmando a expectativa de aceleração da recuperação da economia brasileira no segundo trimestre.
Economistas têm destacado, porém, que uma recuperação mais consistente continua condicionada ao avanço da vacinação e também de uma melhora do mercado de trabalho e do aumento da massa salarial de rendimentos dos trabalhadores.