CNI: capacidade instalada segue elevada e emprego mantém crescimento

A Sondagem Industrial de agosto aponta que a utilização da capacidade instalada da indústria segue elevada no país, acima do registrado em anos anteriores, e o emprego também continua crescendo no setor. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Por outro lado, o nível de estoques praticamente não mudou no mês, e segue abaixo do planejado pelas empresas. É o terceiro mês consecutivo em que a diferença entre o nível de estoque efetivo e o desejado pelas empresas se mantém. A CNI, destaca, entretanto, que essa diferença é muito menor que no mesmo mês de 2020, quando o problema da falta de insumos e matérias-primas vinha se tornando mais crítico.

As expectativas do empresário mostraram estabilidade no mês, “mas seguem especialmente positivas”, segundo a CNI, esperando também o aumento da demanda e das exportações, assim como o número de trabalhadores e as compras de matérias-primas. “Nesse cenário, de otimismo do empresário e de alta utilização da capacidade instalada, a intenção de investir do empresário segue também elevada”, diz a entidade.


Dados de agosto

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1 ponto percentual, para 72%, entre julho e agosto de 2021. O percentual para o mês se iguala ao registrado no mesmo mês de 2014 e supera o registrado no mês de agosto dos anos seguinte.

De acordo com a CNI, o resultado é maior mesmo em relação a agosto de 2020, “quando a indústria vinha em forte recuperação após a paralisação causada pela covid-19”. E desde maio deste ano a UCI se mantém acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019.

Os empresários da indústria também voltaram a indicar novo crescimento da produção entre julho e agosto. É o quarto mês consecutivo que os empresários da indústria de transformação e extrativa, de todos os portes, apontam aumento frente ao mês anterior. O índice de evolução da produção ficou em 53 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta da produção.

Segundo a pesquisa, o emprego industrial segue em trajetória de crescimento. O índice de evolução do número de empregados ficou em 52,3 pontos, acima da linha divisória pelo quarto mês consecutivo.

A CNI destaca que, após registrar 50 pontos em abril, o índice aumentou nos quatro meses seguintes, “mostrando que as contratações são cada vez maiores e disseminadas pela indústria”. Nos últimos 14 meses, o índice ficou acima dos 50 pontos em 13.

Já os estoques seguem abaixo do planejado e o índice de evolução ficou em 49,7 pontos em agosto. A entidade explica que, como o valor ficou muito próximo da linha divisória de 50 pontos, indica que os estoques mantiveram a estabilidade no mês passado.

O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado praticamente não mudou, passando de 48,7 pontos em julho, mesmo valor também de junho, para 48,6 pontos em agosto. Segundo a CNI, o índice mostra, portanto, mais um mês em que os estoques ficam abaixo do planejado pelas empresas. Em 2020, a diferença entre efetivo e planejado era muito maior: índice de 45,2 pontos.

Otimismo elevado

Os índices de expectativas dos empresários recuaram entre agosto e setembro, mas todos permanecem bem acima dos 50 pontos, mostrando elevado otimismo dos empresários, segundo a CNI. “Os índices são especialmente elevados para o mês: superam o observado no mesmo mês de anos anteriores desde 2011, exceto somente o registrado em setembro de 2020, quando os índices vinham influenciados pela forte recuperação da atividade que ocorria naquele período”, explica a entidade.

O índice de intenção de investimento também recuou de 59 pontos para 58,5 pontos na passagem de agosto para setembro de 2021. “Apesar da queda, o índice segue muito acima de sua média histórica (50,5 pontos) e é o maior para o mês desde o início da série. A intenção de investir segue elevada por conta do otimismo ainda elevado, combinado a uma alta utilização da capacidade instalada”, diz.

A pesquisa consultou 1.929 empresas de 1º a 15 de setembro. Do total, 779 são de pequeno porte, 671 de médio e 479 são grandes empresas.



Fonte: Agência Brasil

IPV: fluxo de consumidores e vendas crescem nos shoppings em agosto

Os dados são do Índice de Performance do Varejo (IPV), organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence; F360º, plataforma de gestão financeira; e Harmo, plataforma de gestão de reputação online de estabelecimentos offline. O estudo é chancelado pela 4intelligence.

As vendas acompanharam o fluxo de consumidores e também cresceram nas lojas de shopping centers. A quantidade de boletos gerados cresceu 37,4% no comparativo anual e 6% em relação a julho de 2021. Já o faturamento subiu 37,5% na comparação com agosto de 2020 e 4% no levantamento mensal.



Fonte: www.6minutos.uol.com.br

Intenção de consumo das famílias tem quarta alta consecutiva, diz CNC

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de setembro, divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou o melhor resultado desde março de 2021, alcançando 72,5 pontos. A pesquisa varia de zero a 200 pontos, sendo que resultados acima de 100 indicam satisfação e abaixo de 100, insatisfação.

Com ajuste sazonal, a série apresentou crescimento mensal de 1,9%. “Esse foi o quarto crescimento consecutivo”, observou, em entrevista à Agência Brasil, a economista Catarina Carneiro da Silva, responsável pela pesquisa.

O número registrado em setembro representou aumento de 7,2% em relação ao mesmo período de 2020, quando atingiu 67,6 pontos, mas continua abaixo do nível de satisfação de 100 pontos, o que acontece desde abril de 2015, quando o ICF marcou 102,9 pontos.

Segundo Catarina, a perspectiva de consumo continua a ser o indicador com maior crescimento (+3,7%), a exemplo do que ocorreu nos meses anteriores, enquanto o nível de consumo atual atingiu o maior nível desde maio de 2020, da ordem de 57,6 pontos, com alta de 2,4%. “Ou seja, no curto prazo, as famílias já estão vendo o seu consumo próximo ao que era no período pré pandemia e a perspectiva é que continue crescendo”.

A economista da CNC avaliou que a perspectiva continua positiva, apesar da inflação. Ela admitiu que a inflação afeta o consumo, tanto que a análise do momento para bens duráveis sofreu variação mensal negativa de 0,5%.

Na análise anual, entretanto, a variação foi positiva, atingindo 1,7%. Para a economista, apesar do impacto da inflação, a situação das famílias continua melhor do que estava no ano passado: “as famílias estão conscientes da inflação e muito cautelosas com ela, mas não o suficiente para impedir elas de consumir. Elas estão sentindo o impacto, mas a tendência continua sendo positiva.”


Emprego

Em relação ao mercado de trabalho, a economista disse que está havendo uma recuperação gradual. O indicador de emprego atual veio positivo em setembro (+1,9%), marcando a quarta alta consecutiva e a mais intensa do período, com elevação de 4,5% na análise anual. A CNC observou que o patamar atingido por esse item (89,5 pontos) o manteve como o maior indicador da pesquisa em setembro, sendo também o maior nível desde março de 2021 (90 pontos).

A perspectiva profissional mostrou alta de 3,3% em setembro, com variação anual positiva de 9,7%. Segundo Catarina, isso significa que os dados futuros estão com crescimento ainda mais acelerado do que no curto prazo, o que mostra tendência de as famílias acreditarem que o melhor está por vir.

Embora tenha crescido 1,6% em setembro, o indicador de acesso ao crédito apresentou redução de 0,1% em relação ao ano passado, o que pode ser explicado pelo aumento da taxa básica de juros Selic, que torna o crédito um pouco mais caro. “Visto que ele está positivo no mês, as famílias ainda estão conseguindo ter acesso ao crédito para poder consumir”.


Satisfação

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da CNC revela que, na avaliação por faixa de renda, tanto as famílias que recebem mais de dez salários mínimos por mês, como aquelas que recebem menos que esse valor, tiveram graus de insatisfação crescentes no mês de setembro e na comparação anual, atingindo patamares de 90,1 pontos e 68,8 pontos, respectivamente. As variações positivas foram de 1,4% e 16,9% nas análises mensal e anual, para os mais ricos, e 2,1% e 4,6%, respectivamente, para os mais pobres.

Catarina explica que, embora as duas faixas de renda continuem abaixo de 100 pontos, os mais ricos estão mais próximos do nível de satisfação do que os mais pobres.

Em um recorte regional, a Região Norte foi a única a apresentar queda. Na variação mensal, a redução foi de – 1,9%, atingindo -19,1% na variação anual. A Região Sudeste apresentou as maiores variações positivas, de 3,5% em setembro e de 10,6% em comparação ao ano passado. As famílias mais confiantes, contudo, foram encontradas no Sul: 82,3 pontos, mais próximo do nível de satisfação (100).



Fonte: Agência Brasil

Vendas do varejo crescem 1,9% em agosto, aponta pesquisa da Cielo

Em meio ao abrandamento das medidas de isolamento e a alta dos preços, as vendas reais do varejo, quando descontada a inflação, avançaram 1,9% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), em termos nominais, as vendas atingiram um avanço de 16%.

O levantamento aponta ainda que, descontando o fato de agosto deste ano ter tido um sábado a menos e uma terça-feira a mais, ante o mesmo mês de 2020, as vendas reais teriam avançado 2,4% e as nominais 16,6%.


Varejo ainda tem espaço para retomada

“O faturamento do Varejo está em crescimento contínuo nos últimos meses, mesmo que com um ritmo menor. No entanto, esse resultado não está associado apenas à retomada da atividade comercial em todo o país”, afirma Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

Segundo ele, em termos nominais, o varejo está 1,4% acima do patamar de 2019, porém, desconsiderando os efeitos inflacionários do período, ainda está 13,5% abaixo, “indicando que ainda há espaço para continuar a retomada das vendas”.


Setores

De acordo com a pesquisa, descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de bens não duráveis sofreu aceleração na passagem mensal, enquanto bens duráveis e semiduráveis e serviços experimentaram desaceleração.

No macrossetor de bens não duráveis, supermercados e hipermercados colaboraram para a aceleração, enquanto no de bens duráveis e semiduráveis, o destaque para a desaceleração foi o segmento do vestuário.

Por fim, no macrossetor de serviços, o segmento de turismo e transporte foi o principal responsável pela
desaceleração.

O desempenho do varejo vem ajudando, inclusive, na melhora do desempenho do PIB, como apontaram especialistas após a divulgação do IBC-Br, ontem, que veio acima das expectativas.



Fonte: www.infomoney.com.br

Atividade econômica tem alta de 0,60% em julho, diz Banco Central

A atividade econômica brasileira registrou alta em julho deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 0,60% em julho de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Até fevereiro, o IBC-Br vinha apresentando crescimento, após os choques sofridos em março e abril do ano passado, em razão das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Nos últimos meses, entretanto, os resultados oscilaram, com recuos em março e maio. O trimestre encerrado em julho fechou com oscilação negativa de 0,02%.

Em julho, o IBC-Br atingiu 140,52 pontos. Na comparação com julho de 2020, houve crescimento de 5,53% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 3,26%.

O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 5,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.



Fonte: Agência Brasil

Setor de serviços cresce 1,1% em julho e atinge maior nível em cinco anos

O volume do setor de serviços no país avançou 1,1% em julho, na comparação com junho. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica).

Com o desempenho, o setor de serviços está 3,9% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcançou seu patamar mais elevado desde março de 2016.

Entre janeiro e julho de 2021, o setor acumulou alta de 10,7%. Em período maior, de 12 meses, houve elevação de 2,9%.

A alta de 1,1% de junho para julho foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas: serviços prestados às famílias (3,8%), acumulando um ganho de 38,4% entre abril e julho, e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%), com crescimento de 4,3% nos últimos três meses. Em sentido oposto, vieram os serviços de informação e comunicação (-0,4%); os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%); e os outros serviços (-0,5%).

O IBGE ainda informou que, em relação a julho de 2020, o volume de serviços cresceu 17,8%. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma alta de 18% nessa base de comparação.

Ao longo da pandemia, a prestação de serviços diversos foi bastante prejudicada no país. Isso ocorreu porque o setor reúne atividades que dependem da circulação de clientes, do contrato direto e de aglomerações. Hotéis, bares, restaurantes e eventos fazer parte dessa lista.

Serviços ligados à área de tecnologia e informação, por sua vez, tiveram estímulo com o isolamento social para frear o coronavírus.

Agora, com a vacinação contra a Covid-19 e a reabertura da economia, as atividades que dependem do contato direto com clientes apostam em uma melhora dos negócios. Fatores como o desemprego e a inflação em alta, por outro lado, desafiam a retomada consistente do setor, já que abalam o poder de compra de parte das famílias.

Além de apresentar o desempenho de serviços, o IBGE também já divulgou os balanços de outros dois indicadores setoriais referentes a julho: produção industrial e vendas do comércio.

Conforme o instituto, a produção das fábricas caiu 13% frente a junho. Já o comércio subiu 1,2%.



Fonte: Folha de S. Paulo

ELEIÇÃO CORE-PB – TRIÊNIO 2021/2024

1. Edital
– Publicado no Diário Oficial da União em 10.09.21

– Publicado no Jornal “A União” em 11.09.2021

2. Regulamento Eleitoral

3. Requerimento de Registro de Chapa

4. Ficha de Qualificação

5. Declaração de Aquiescência

6. Resolução nº 1.193/2021 – Confere
– Publicado no Diário Oficial da União em 10.09.21

7. Aviso de Registro de Chapa
– Eleição Core-PB – Triênio 2021/2024 – 30.09.2021
– Publicado no Diário Oficial da União em 01.10.2021
– Publicado no Jornal A União 01.10.2021