Em 10 anos, setor de serviços ganhou cerca de 400 mil empresas e 2,4 milhões de empregados, aponta IBGE

Dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o setor de serviços cresceu em uma década tanto em número de empresas quanto em pessoal ocupado.

Os dados são de 2019, quando o setor registrou, após quatro anos seguidos de queda, o primeiro crescimento anual em termos de volume de serviços prestados.

Naquele ano, havia no país cerca de 1,4 milhão de empresas prestadoras de serviços não financeiros que empregavam aproximadamente 13,8 milhões de pessoas. Em 2010, eram cerca de 969 mil empresas e 10,4 milhões de trabalhadores.

Ou seja, em dez anos, aumentou em cerca de 400 mil o número de empresas e em 2,4 milhões o número de empregados no setor de serviços brasileiro, o que representa crescimento, respectivamente, de 41,5% e 23%.


Setor de serviços cresceu em número de empresas e de empregados ao longo de dez anos — Foto: Economia/G1
Setor de serviços cresceu em número de empresas e de empregados ao longo de dez anos — Foto: Economia/G1


Apesar do aumento no número de empregados no setor na década, a média de ocupação caiu de 11 para 9 trabalhadores por empresa.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tinha, em 2019, a maior média de ocupação, de 15 trabalhadores por empresa. Já os segmentos de atividades imobiliárias e de serviços de manutenção e reparação tinham a menor média de ocupação, de apenas 4 empregados por empresa.

No mesmo período, também caiu o salário médio pago pelas empresas prestadoras de serviços no país – passou de 2,5 salários mínimos para 2,3 salários mínimos.


Em dez anos, caiu a média de ocupação nas empresas de serviços e a média salarial paga no setor — Foto: Reprodução/IBGE
Em dez anos, caiu a média de ocupação nas empresas de serviços e a média salarial paga no setor — Foto: Reprodução/IBGE


Remuneração

Os maiores salários continuaram a ser pagos pelas empresas do segmento de informação e comunicação – cerca de 4,5 salários mínimos. Todavia, 10 anos antes a média salarial deste segmento era de 5,7 salários mínimos.

Também pagavam salários acima da média do setor os segmentos de outras atividades de serviços (3,0 salários mínimos) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8 salários mínimos).

Já o segmento de serviços prestados principalmente às famílias se manteve como o de menor média salarial, de 1,5 salários mínimos. Porém, houve aumento dessa média, já que em 2010 ela era de 1,4 salários mínimos.



Fonte: www.g1.globo.com

Confiança e intenção de investir sobem na construção, indica CNI

O nível de atividade da indústria da construção voltou a subir em julho, após a primeira alta do ano ter sido registrada em junho, aponta levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado hoje (25).

De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, da CNI, a recuperação da atividade se reflete na confiança dos empresários do setor, que em agosto voltou a subir, atingindo o melhor patamar deste ano, com 59,7 pontos (numa escala de 0 a 100), aumento de 1,9 ponto em relação ao mês anterior.

“Há maior otimismo em todas as expectativas analisadas em agosto na comparação com o mês anterior”, diz o relatório. A intenção de investir, por exemplo, encontra-se no índice mais alto desde 2014 (45,4 pontos).

O nível de emprego, contudo, ficou estável em julho. Segundo a sondagem, o aumento da atividade na construção costuma vir antes das altas nas contratações, “o que explica o desempenho mais modesto do mercado de trabalho e o aumento das expectativas de contratações para os próximos meses”, acrescenta o relatório técnico.

A utilização da capacidade operacional da indústria da construção registrou novo aumento em julho, chegando aos 64%, patamar mais alto desde 2014, de acordo com a série histórica da CNI. 



Fonte: Agência Brasil