Capitais projetam retomada com crédito popular, capacitação profissional e desburocratização

Após um 2020 de retração devido à pandemia do novo coronavírus, prefeitos de várias capitais brasileiras iniciaram a gestão com foco em planos de retomada econômica.

As ações anunciadas nos primeiros dias do ano englobam, de maneira geral, investimentos públicos em obras, qualificação profissional, diminuição de impostos, desburocratização para agilizar abertura de empresas e ofertas de créditos populares.

Em um segundo momento, após um possível arrefecimento da Covid-19, os gestores apostam em estratégias para reaquecimento do setor de turismo.

Em Florianópolis, o prefeito reeleito Gean Loureiro (DEM) fez uma live no primeiro dia útil da nova gestão para anunciar várias ações na tentativa de turbinar a economia da cidade, mesmo em meio à indefinição sobre o calendário nacional de vacinação.

Entre vários pontos, destacou um plano de capacitação e qualificação profissional. De acordo com o político, 20 mil empregos vão ser gerados em dois anos.

“Não podemos esquecer que o plano de retomada começa em um momento que ainda estamos lidando com a pandemia. Então, é essencial que as ações sejam planejadas e realizadas de forma segura para a população”, afirmou Loureiro.

O Floripa Mais Emprego engloba investimentos de R$ 25 milhões. A prefeitura promete entrar com R$ 7 milhões. O Sebrae-SC (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina) aportará R$ 5 milhões, e há um complemento de R$ 13 milhões provenientes do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalho).

“Esses recursos são possíveis porque a geração de emprego se dará pelo desenvolvimento econômico, que é puxado pela iniciativa privada”, declarou o vice-prefeito Topázio Silveira, responsável pela coordenação do programa.

A prefeitura promete abrir, até o fim deste mês, a Casa do Empreendedor, com serviços voltados para pessoas jurídicas. Também foi anunciado, dentro do plano de retomada, a ampliação do Floripa Simples, que permite abertura de empresas em apenas quatro horas em um processo totalmente digital.

Nos próximos dois anos, a meta, segundo dados apresentados pelo executivo da capital catarinense, é um investimento de R$ 300 milhões. Deste total, R$ 80 milhões vão ser aplicados em obras de construção civil e outros R$ 220 milhões investidos na área de saúde, saneamento e educação.

O fim do auxílio emergencial pago pelo governo federal tem preocupado os prefeitos. “A gente sabe que não adianta cuidarmos da saúde sem que tenhamos uma maneira de estimular o emprego”, disse Loureiro.

No Recife, o prefeito João Campos (PSB) promete implementar, nos três primeiros meses da gestão, um programa de crédito popular com juros abaixo de 1%.

O empreendedor que pagar as primeiras 11 parcelas em dia é liberado do pagamento da 12ª.

O objetivo do plano é impulsionar a economia local com o incentivo a pessoas que querem investir ou que já possuem negócio próprio.

O limite máximo de empréstimo é de R$ 3.000,00

“A gente via poder dar acesso também a quem está negativado para receber, com aquele período de carência. Nós vamos fazer, no mínimo, dez mil operações de crédito dessa por ano.” disse Campos em entrevista à imprensa local.

No primeiro ano, o aporte será de R$ 13 milhões. A ação foi uma das principais promessas de campanha.

O novo prefeito também planeja, nos primeiros cem dias da gestão, implementar o Invest in Recife, a primeira agência de fomento do município para fazer captação de recursos e interligação com mecanismos de qualificação profissional para atender novos investimentos.

Há também a intenção de fechar parcerias com empresas do Porto Digital, um dos mais relevantes parques tecnológicos do Brasil.

Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) já vinha propagando um plano de retomada econômica durante a campanha eleitoral.

Há previsão de aporte de, aproximadamente, R$ 1 bilhão em investimentos em obras, como a implantação de uma nova linha de ônibus e a reurbanização do bairro Caximba, um dos mais pobres da cidade, gerando 85 mil empregos.

O plano contém ações em outras diversas áreas e foca principalmente no auxílio às atividades produtivas de pequeno porte. Há um fundo que concede garantias aos empréstimos contraídos por empresários, no valor de R$ 10 milhões, com potencial de R$ 100 milhões.

Houve a ampliação das atividades simplificadas e a criação de um programa de apoio financeiro a artistas, com beneficiamento de 600 projetos.

Segundo a prefeitura, logo após o início da pandemia, Curitiba foi a primeira cidade a criar um fundo anticrise, que garante reserva financeira para situação de crise econômica, desequilíbrio fiscal ou calamidade pública.

“Fechamos todos os anos em azul. Saímos do vermelho, entregamos a prefeitura melhor, mais bonita e mais justa”, disse Greca durante cerimônia de posse, no dia 1º janeiro.


PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) definiu como prioridades para reativar a economia a busca de parcerias público-privadas, a atração de empresas do segmento de tecnologia e o lançamento de um novo pacote de obras da prefeitura. A meta é criar 50 mil novos empregos até o final do ano.

O primeiro passo para atingir tal meta foi uma minirreforma na estrutura da prefeitura, que criou uma secretaria específica para tratar de emprego e renda e outra focada em tecnologia e inovação.

“Queremos captar novos investimentos e perseguir a criação de novos postos de trabalho. Um dos nossos principais focos será atrair empresas de tecnologia, estimulando um novo vetor de crescimento econômico” afirma Reis.

Salvador tem a geração de empregos como um de seus problemas mais graves. A cidade possui uma taxa de desemprego de 17,5%, segunda maior dentre as capitais brasileiras. São 289 mil pessoas que estão sem trabalho, mas em busca de ocupação, segundo o IBGE.

Sem grandes indústrias, a capital baiana tem segmentos como serviços e turismo como principais bases da economia. Os dois setores foram fortemente atingidos pela pandemia do novo coronavírus.

Ainda no ano passado, a prefeitura lançou pacote voltado para investimento no turismo, com a capacitação de 7 mil trabalhadores. Reis promete mais estímulos para retomada do setor após o arrefecimento da pandemia.

Em Porto Alegre, o projeto de retomada do prefeito Sebastião Melo (MDB) é pautado pela bandeira da liberdade econômica.

Uma de suas promessas de campanha era a reabertura de todos segmentos econômicos limitados para evitar a proliferação da Covid-19.

Na primeira semana de trabalho como prefeito empossado, Melo derrubou restrições e permitiu ocupação máxima em shoppings e outros estabelecimentos.

Outra promessa de campanha de Melo era revogar os aumentos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da gestão de seu antecessor, Nelson Marchezan Jr (PSBD). A mudança deve passar pela Câmara para ser efetivada.

A expectativa é que o projeto seja aprovado. Para ele, mesmo que a diminuição do IPTU derrube a arrecadação do município, as perdas podem ser compensadas pelos novos negócios facilitados com menos burocracia e impostos.



Fonte: Folha S. Paulo

Intenção de Consumo das Famílias sobe 0,7% em janeiro

A intenção de consumo das famílias (ICF) subiu 0,7% em janeiro, na comparação com dezembro, e atingiu 73,6 pontos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi a quinta alta consecutiva do índice, embora tenha sido o mais fraco desempenho para meses de janeiro desde o início da série histórica, em 2010.

No comparativo anual, houve recuo de 24,2%, É a décima retração consecutiva nessa base de comparação. De acordo com a CNC, desde abril de 2015, a ICF está abaixo do nível de satisfação, que é de 100 pontos.

Conforme a pesquisa, os indicadores atuais registram em janeiro os melhores níveis dos últimos meses. O item que mede a satisfação dos brasileiros com o emprego atingiu o maior nível desde maio de 2020, com crescimento de 0,2%, alcançando 88,9 pontos. Apesar da retração após o ajuste sazonal (-0,6%), a pontuação do ítem relacionado à renda passou de 78,8 para 79,5 pontos. Segundo a CNC, é o patamar mais alto desde junho do ano passado.

Outro destaque é o subíndice que avalia a perspectiva profissional dos brasileiros, impulsionado pelo aumento do indicador referente ao emprego atual. Segundo a pesquisa, foi o sexto avanço consecutivo (0,7%) no item, que atingiu o nível mais alto desde abril de 2020 (88,6 pontos).

Para a economista Catarina Carneiro da Silva, responsável pelo estudo, há uma recuperação gradual da percepção do mercado de trabalho no curto prazo, que já reflete positivamente, e de forma mais intensa, nas perspectivas para os próximos seis meses em relação ao futuro profissional.

Catarina destacou que a perspectiva de consumo também cresceu (0,2%) e foi a terceira alta seguida do item, que chegou a 67,9 pontos e alcançou o maior nível desde maio de 2020.


Duráveis

A ICF mostra o Momento para Duráveis como destaque entre os itens que compõem as condições de consumo. Após duas retrações consecutivas, o item teve a maior alta mensal da pesquisa (4,4%) e atingiu o melhor resultado desde maio de 2020., mas continua como o de menor pontuação na ICF (46,6 pontos).

O indicador Acesso ao Crédito teve o segundo avanço seguido (0,4%) e fechou o mês com 86,6 pontos. É o melhor resultado desde junho. Pela quinta vez consecutiva, o Nível de Consumo subiu, registrando agora a alta de 1,3% e atingindo a melhor pontuação desde maio do ano passado (56,9 pontos).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as altas mensais sucessivas do índice refletem a confiança dos brasileiros na recuperação econômica, especialmente com a proximidade do início da vacinação contra a covid-19 no país. Tadros afirmou que o Sistema CNC está à disposição para contribuir com a campanha. “É importante a validação e a agilização da compra e distribuição da vacina, ou das vacinas, para efetivar esse processo de retomada”, disse Tadros.

A pesquisa Intenção de Consumo das Famílias é um indicador antecedente criado para antecipar o potencial das vendas do comércio.



Fonte: Agência Brasil

Indústria cresce em 10 das 15 regiões pesquisados pelo IBGE

A produção industrial mostrou crescimento disseminado entre os parques fabris do País na passagem de outubro para novembro. Houve expansão em dez dos 15 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 14.


SAIBA MAIS

Na média global, a indústria nacional avançou 1,2% em novembro ante outubro. Em São Paulo, que responde por cerca de um terço de toda a produção industrial brasileira, houve crescimento de 1,5%.

“Esse crescimento pode ser atribuído ao setor de veículos, principalmente, e também ao setor de máquinas e equipamentos”, apontou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.

Em novembro, a produção paulista já estava 6,0% acima do nível de fevereiro, no pré-pandemia, mas ainda operava 17,2% abaixo do pico alcançado em março de 2011.

Em relação a novembro de 2019, a indústria de São Paulo avançou 4,7%, a terceira alta consecutiva nesse tipo de comparação. Houve crescimento em 14 das 18 atividades industriais locais, mesmo sem qualquer influência do efeito calendário, uma vez que o mês de novembro de 2020 teve o mesmo número de dias úteis que novembro do ano anterior, ressaltou Almeida.

“A base de comparação do ano anterior não era uma base de comparação alta. Lembrando que o ritmo de produção antes da pandemia era de incertezas, como ainda é, com desemprego alto, número de contratações baixo, tomadas de decisões cautelosas. Tudo isso gerou uma certa cautela na cadeia de produção nesses setores e trouxe para esse ano de 2020 a mesma influência. A pandemia acentuou esse sentimento”, avaliou Bernardo Almeida.

O pesquisador ressalta que tanto a indústria paulista quanto a indústria nacional permanecem consideravelmente aquém dos patamares mais elevados já registrados na série histórica da pesquisa do IBGE.

“Não é retomada. A indústria ainda caminha num passo gradual, num passo cautelar, justamente pelas incertezas de toda essa conjuntura ainda a se desdobrar. Agora que a gente está saindo de um ano que realmente afetou essa produção da indústria, temos que esperar um pouco para saber se é um crescimento continuado ou se continua o ritmo cautelar que a gente observa desde o ano anterior”, concluiu Almeida.



Fonte: Portal Terra

IBGE: safra de 2021 deve superar recorde de 2020

A safra nacional de grãos deve atingir mais um recorde, o terceiro consecutivo, neste ano, com 260,5 milhões de toneladas, um crescimento de 2,5% em relação a 2020. As informações estão no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, a estimativa final para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2020 totalizou 254,1 milhões de toneladas.

A soja continua em alta: as estimativas iniciais de 129,7 milhões de toneladas indicam um aumento de produção de 6,8% (8,2 milhões de toneladas) em relação ao que foi colhido no ano passado e de 1,5% em relação ao segundo prognóstico, divulgado em dezembro.

Já para o milho é esperada uma queda de 1,5% (menos 1,5 milhão de toneladas) em relação a 2020, embora tenha havido um aumento de 1,6% frente à estimativa anterior.

“Em função dos preços mais compensadores da soja, em relação ao milho, os produtores são estimulados a ampliar suas áreas de cultivo da oleaginosa, que em 2021 deve representar mais de 57% da área total utilizada para o plantio de grãos do país”, disse, em nota, o analista de Agropecuária do IBGE, Carlos Barradas.

De acordo com o levantamento, a produção de algodão herbáceo, após três anos de recordes, deve chegar a 6,1 milhões de toneladas, com redução de 0,6% em relação ao segundo prognóstico e de 14% em relação ao que foi colhido em 2020.

“A safra de algodão herbáceo vinha crescendo para atender à demanda internacional. Mas o algodão é usado principalmente para a confecção de roupas e, com a pandemia da covid-19, essa demanda caiu, influenciando na decisão de plantio da próxima safra”, afirmou Barradas.

Para o arroz, esta terceira estimativa de 11 milhões de toneladas aponta aumento de 0,8% na produção em relação ao prognóstico anterior, mas ainda há declínio, também de 0,8%, em relação a 2020.

“Nos últimos meses, os preços do arroz atingiram patamares elevados, levando o governo a zerar as tarifas de importação para contê-los. O Rio Grande do Sul é responsável por quase 70% da produção nacional, e suas lavouras são irrigadas e associadas à alta tecnologia e manejo adequado, permitindo alcançar altas produtividades”, disse o analista.


Safra de 2020

A safra de grãos de 2020 somou 254,1 milhões de toneladas e também foi recorde. De acordo com a última estimativa do ano, ficou 5,2% (12,6 milhões de toneladas) acima da colheita de 2019 (241,5 milhões de toneladas).

O arroz, o milho e a soja somaram 92,7% da estimativa da produção e 87,1% da área colhida. Em relação a 2019, foi verificada alta de produção de 7,1% para a soja, de 7,7% para o arroz, de 2,7% para o milho (2,3% na primeira safra e 2,8% na segunda) e de 2,8% para o algodão herbáceo.

Entre as regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, com 121,7 milhões de toneladas (47,9%); Sul, com 73 milhões de toneladas (28,8%); Sudeste, com 25,7 milhões de toneladas (10,1%); Nordeste, com 22,6 milhões de toneladas (8,9%) e Norte, com 11 milhões de toneladas (4,3%).

Segundo o IBGE, estado do Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 28,7%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (10,3%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,7%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,1% do total nacional.



Fonte: Agência Brasil

BNDES define consórcio que apoiará programa de aceleração de startups

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o consórcio AWL como a aceleradora que executará, em conjunto com o banco, o Programa de Aceleração de Startups de Impacto – BNDES Garagem, que está em sua segunda edição. A chamada nacional para os empreendedores interessados está prevista para o segundo trimestre de 2021 e deve selecionar 45 empreendimentos para o primeiro ciclo do programa, que oferece gratuitamente aconselhamento técnico, jurídico e mercadológico para as iniciativas.

O consórcio escolhido é formado por Artemísia, Wayra Brasil e Liga Ventures, e foi declarado vencedor entre 10 propostas enviadas por 23 empresas. A seleção começou em 23 de outubro e teve duas fases de avaliação, definidas em edital lançado em setembro. A aceleradora participará das seleções de empreendedores de todo o Brasil interessados em participar e, além do aconselhamento, também buscará promover a aproximação dos empreendedores com investidores e potenciais clientes.

A segunda edição do BNDES Garagem terá como foco a criação e tração de negócios inovadores que gerem impacto socioambiental e promovam desenvolvimento sustentável. O programa terá três ciclos de aceleração, e, no primeiro, terão prioridade empreendedores que estão desenvolvendo soluções para saúde, educação, sustentabilidade, govtech (soluções tecnológicas para governos) e cidades sustentáveis. Cada ciclo vai durar de três a quatro meses e deve contar com até 45 participantes, chegando a um total de até 135 startups nos três ciclos.

Para prevenir a transmissão da covid-19, o primeiro ciclo será semipresencial. Para os próximos, a previsão é adotar funcionamento integralmente presencial, no Rio de Janeiro, o que dependerá da evolução da pandemia.

Ao fim de cada ciclo, será realizado um Demo Day no BNDES, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos a potenciais investidores e outros públicos de interesse. Como contrapartida pelo apoio no programa, os participantes deverão desenvolver as soluções propostas e o BNDES não exigirá participação acionária nos negócios.

A primeira edição do BNDES Garagem contou com 79 participantes, selecionados entre mais de 5 mil inscritos. Segundo o BNDES, 74 startups concluíram os ciclos do programa, e o grau de satisfação por parte delas foi de 75%.



Fonte: Agência Brasil

Ministério pede avanço de reformas para manter fábricas no país

A melhoria do ambiente de negócios e o avanço das reformas estruturais são necessários para reduzir o custo de manter empresas no país, informou hoje (11) o Ministério da Economia. Em nota, a pasta lamentou a decisão da montadora Ford de encerrar a produção no Brasil e destacou que a saída do país contrasta com a recuperação na indústria nos últimos meses.

“O Ministério da Economia lamenta a decisão global e estratégica da Ford de encerrar a produção no Brasil. A decisão da montadora destoa da forte recuperação observada na maioria dos setores da indústria no país, muitos já registrando resultados superiores ao período pré-crise”, divulgou a pasta esta noite em comunicado.

Segundo a equipe econômica, o governo tem promovido ações para reduzir o custo de manter negócios no país. No entanto, a pasta pediu a aprovação de reformas que modernizem a economia brasileira. “O ministério trabalha intensamente na redução do custo Brasil com iniciativas que já promoveram avanços importantes. Isto reforça a necessidade de rápida implementação das medidas de melhoria do ambiente de negócios e de avançar nas reformas estruturais”, concluiu o texto.


Repercussões

Entidades do setor produtivo também destacaram a necessidade da aprovação de reformas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, em nota, que a reforma tributária deve ser a prioridade para reduzir o principal entrave à competitividade do setor industrial brasileiro.

“O Brasil tem que lutar para melhorar sua competitividade, pois, além das fábricas, há toda uma cadeia automotiva que inclui redes de concessionárias, fornecedores de partes e peças e diversos outros serviços. Essa decisão reforça a urgência de se avançar na agenda de competitividade e redução do custo Brasil”, destacou em comunicado o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) o encerramento das atividades da Ford representa “uma triste notícia para o país”. A entidade também pediu a aprovação de uma agenda que reduza o custo Brasil e criticou a alta tributação sobre os automóveis praticada no país.

“A alta carga tributária brasileira faz diferença na hora da tomada de decisões. O custo de cada automóvel produzido aqui, por exemplo, dobra apenas por conta dos impostos”, informou a Fiesp. “Precisamos urgentemente fazer as reformas estruturais, baixar impostos e melhorar a competitividade da nossa economia para atrair investimentos e gerar os empregos de que o Brasil tanto precisa”, concluiu a entidade em nota.


Fonte: Agência Brasil

Expansão do setor de serviços do Brasil acelera em dezembro e confiança melhora, aponta PMI

No último mês do ano, o PMI de serviços subiu a 51,1, de 50,9 em novembro, permanecendo acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, de acordo com o IHS Markit.

Os participantes da pesquisa associaram o crescimento maior às perspectivas melhores diante de notícias sobre uma vacina para a Covid-19, além da reabertura de alguns estabelecimentos e condições melhores de demanda.

O crescimento foi generalizado nos cinco subsetores monitorados, liderados por Transporte e Armazenamento.

“O setor de serviços brasileiro terminou 2020 de forma melhor apesar da pandemia de Covid-19”, afirmou em nota a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

O nível de otimismo em dezembro mostrou melhora em relação ao mês anterior, com a perspectiva de uma vacina e fornecedores de serviços cada vez mais confiantes em aumento da produção em 2021.

As novas encomendas aumentaram pelo quinto mês seguido em dezembro, com a taxa de expansão acelerando em relação a novembro. Dos cinco subsetores acompanhados, somente Finanças e Seguros não apresentou crescimento, uma vez que teve estabilidade no mês.

A demanda externa também melhorou em dezembro, quando foi registrado o segundo aumento consecutivo nas novas encomendas para exportação e à taxa mais forte em mais de dois anos.

Mas, apesar disso, o número de empregos caiu no setor de serviços em dezembro, depois de aumentar em novembro pela primeira vez em nove meses. Os entrevistados citaram esforços para reduzir gastos e aumento nos casos de Covid-19.

“Embora os dados deem alguma garantia bem-vinda de que a economia de serviços continua a mostrar resiliência à pandemia, a sustentabilidade da recuperação fica em dúvida quando se olha para os dados de emprego…”, ponderou De Lima.

“O aumento das infecções antes que as vacinas se tornem amplamente disponíveis pode causar novas restrições e abreviar a recuperação”, alertou ela.

Os preços de insumos aumentaram mais em novembro, com a taxa de inflação chegando perto de um pico em quatro anos e meio, diante do aumento de uma série de itens, movimento em parte associado à escassez de produtos e à força do dólar.

Para proteger suas margens de lucro, algumas empresas repassaram preços mais elevados a seus clientes.

Em dezembro, o PMI da indústria mostrou um ritmo mais lento de crescimento do setor. Com isso, o PMI Composto do Brasil caiu a 53,5, de 53,8 em novembro. Foi o quinto mês seguido de ganhos para o setor privado do país, porém no ritmo mais fraco da atual sequência de expansão.



Fonte: www.uol.com.br

DO ZERO AO EMPREENDEDORISMO

Para isso, é preciso entender bem o mercado da representação comercial e as habilidades necessárias para o desenvolvimento do trabalho. Depois, vem a parte burocrática de abertura de negócio, acompanhe as imagens abaixo.





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