Creça e abasteça!

Para homenagear algumas dessas histórias, o Sistema Confere/Cores está compartilhando a trajetória de representantes comercias que contribuem para a valorização da nossa classe.

Conheça algumas delas:

Mariano Pimentel Jr – São Paulo

Mariano Pimentel Júnior é representante comercial há 48 anos. Atualmente, trabalha com os filhos em São Paulo, representando produtos escolares, variedades, utilidades domésticas, produtos de limpeza e higiene.

O maior orgulho de Mariano é olhar para trás e ver a história da família relacionada à representação comercial. Aprendendo com o passado e olhando para o futuro, Mariano acredita que “não há sucesso na representação sem o uso adequado da tecnologia nos processos gerenciais”.

Mayara Neves Farias – Rio de Janeiro

Há cinco anos, Mayara Neves de Farias atua como representante de calçados no Rio de Janeiro. Durante esse tempo, ela enfrentou algumas dificuldades por ser mulher, mas isso não a impediu de dar grandes passos em sua carreira, chegando a ser promovida por sua excelência no trabalho.

Apaixonada por sua profissão, Mayara sempre diz que “o amor pelo trabalho impacta positivamente as pessoas que têm contato com os produtos representados por nós”.

Julio Roberto Martins – Mato Grosso

Julio Roberto Martins é representante comercial há 25 anos. Atua no estado do Mato Grosso com ferramentas manuais e equipamentos de solda e corte.

Apaixonado por vendas desde sempre, uma das maiores alegrias de Júlio foi quando seu filho disse com orgulho em uma atividade na escola que a profissão do pai é ser representante comercial. Ele lembra com felicidade quando o filho disse a seguinte frase: “minha mãe é dentista e dá aula em universidade, mas meu pai é representante comercial”.

Ana Paula Monteiro Amaral – Rio de Janeiro

Comunicativa desde sempre, Ana Paula se considera uma vendedora nata. Ela atua na área da representação comercial há 12 anos e trabalha com materiais de construção no Rio de Janeiro.

Nos primeiros sete anos de carreira, ela já mostrava toda a sua dedicação ao atender simultaneamente 21 municípios do Rio de Janeiro, saindo de casa na segunda-feira de manhã e só voltando na sexta-feira à noite. Toda essa dedicação e talento se converteu em reconhecimento: Ana Paula ganhou vários prêmios na empresa em que trabalha, conquistando o seu merecido espaço no mercado.

Para Ana Paula, “a satisfação de um cliente cliente sempre está em primeiro lugar, com isso você gera reconhecimento, credibilidade e um forte relacionamento”.

Fernando Maurício Maciel Silva – Minas Gerais

Fernando Maurício Maciel se tornou representante comercial há apenas sete meses. No início, ele enfrentou dificuldades para firmar parcerias com as representadas. Com a chegada da pandemia de Covid-19, os desafios aumentaram, prejudicando seus resultados.

“Em julho de 2019 fui demitido de uma grande empresa e achei que era o momento de partir para uma carreira solo pois já estou com 50 anos. Mas a realidade foi outra.

Diante de tantas adversidades, Fernando resolveu contar sua história e buscar auxílio no Confere. O Conselho entrou em contato para dar esclarecimentos sobre a Lei nº 13.999, que trata de uma nova linha de crédito para microempresas, bem como apresentar oportunidades de novas representadas.

Peron Alves Costa – Minas Gerais

Há três anos, Peron Elves Costa representa calçados e acessórios em Uberlândia. Para garantir o desempenho das coleções e o sucesso de lojistas, ele acompanha de perto o resultado do seu trabalho visitando os pontos de venda.

“Fazer parte de um grupo seleto de representantes de um dos maiores grupos calçadistas do varejo mundial me enche de felicidade e me dá forças para melhorar o meu trabalho a cada dia.”

George Savio de Arruda Pereira – Mato Grosso do Sul

Desde o início da sua carreira, há 23 anos atrás, George Savio de Arruda Pereira sempre sonhou alto. Por isso, ele sempre se propôs a superar desafios.

Para ser representante comercial, George se mudou do Mato Grosso para o Mato Grosso do Sul, onde vive com sua família na cidade de Campo Grande. Tanta dedicação se transformou em uma grande realização: George se tornou líder de mercado em aparelhos de barbear descartáveis na região em que atua.

Mas isso não significa que todos os desafios foram superados. George diz que “devemos seguir lutando pela união e conscientização da nossa categoria, valorizando nossas entidades de representação”. 

Escreva você também a sua história de sucesso! Aproveite as oportunidades de negócios disponíveis em: www.confere.org.br/oportunidades_negocios.php

Confiança do empresário do comércio cresce 11,5% em agosto

A confiança do empresário do comércio cresceu 11,5% em agosto e alcançou 78,2 pontos, na comparação com o mês anterior. É a segunda taxa mensal positiva consecutiva e a maior da série histórica do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). Os avanços nos três subíndices do indicador, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) favoreceram o resultado. 

De acordo com a CNC, apesar de permanecer na zona de avaliação pessimista, que é abaixo dos 100 pontos, a alta mensal foi a maior desde o início da realização da pesquisa, em abril de 2011. No comparativo anual, no entanto houve queda de 32%.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a retomada econômica do país se dá de forma gradual, porque a redução em praticamente todos os segmentos foi bastante intensa durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Na visão dele, os indicadores de atividade dos principais setores da economia têm mostrado que o fundo do poço da crise foi em abril. 

Tadros destacou a influência do comércio eletrônico no setor como resposta à pandemia. Ele defendeu a necessidade da reabertura gradativa do comércio não essencial. “Apesar das restrições que a covid-19 ainda impõe para as vendas físicas, o varejo tem viabilizado parte do faturamento pelo comércio eletrônico e outros canais digitais”, disse.


Subíndices

Entre os três subíndices do Icec que apresentaram alta em agosto, o destaque foi para o que avalia as expectativas para o curto prazo. A elevação ficou em 17,8%, se comparado a julho. Isso, para a CNC, revela o otimismo dos comerciantes para os próximos meses em relação à economia e ao desempenho tanto do comércio como da própria empresa. Com esse crescimento, o item chegou a 127,1 pontos e se consolidou como o de maior nível entre os principais indicadores da pesquisa.

A avaliação dos comerciantes com relação ao desempenho da economia nos próximos meses subiu 19,3%, o segundo aumento consecutivo, e alcançou 116,5 pontos. Com isso voltou à zona de avaliação otimista. 

Para a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, isso reflete a sensação dos empresários para os próximos meses. “Cresceu a proporção de empresários que esperam melhora do nível de atividade econômica nos meses a frente: 64,7% em agosto, contra 50,8%, em julho. Por outro lado, as avaliações correntes da economia estão em nível ainda muito baixo, a 85 pontos do nível pré pandemia”, observou.

O indicador que mede a satisfação dos comerciantes com as condições atuais teve alta de 5,9%, o primeiro em cinco meses, após acumular quedas intensas em abril, maio, junho e julho. O item atingiu 36,9 pontos, o que representa 58,2% atrás da pontuação registrada em agosto de 2019.


Contratação

O índice que avalia as intenções de investimento cresceu 4,3%, a primeira alta desde abril e chegou a 70,5 pontos. Entre os indicadores de investimento, a intenção de contratação de funcionários registrou crescimento recorde de 13,9% em agosto, chegando a 77,9 pontos, apesar de estar 48 pontos abaixo do nível pré-pandemia. 

Izis Ferreira informou que pela primeira vez, desde dezembro de 2019, aumentou a proporção de empresários do comércio que relataram intenção de ampliar o quadro de funcionários, que saiu de 25,1% em julho para 33,2% em agosto. De acordo com a economista, esse movimento é influenciado pela reabertura gradual e expectativas de melhor desempenho do setor no último quadrimestre.

“O último trimestre do ano concentra a principal data para o comércio, com aumento sazonal das vendas entre novembro e dezembro, o que motiva a contratação de funcionários, mesmo os temporários”, apontou.


Icec

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio é o indicador mensal antecedente, pesquisado entre os tomadores de decisão das empresas do varejo. A intenção é verificar as tendências das ações do setor do ponto de vista do empresário. Aproximadamente 6 mil empresas em todas as capitais do país compõem a amostra, e os índices apresentam dispersões que variam de zero a 200 pontos.



Fonte: Agência Brasil

Confere realiza sua primeira Reunião Plenária por videoconferência

Essa é uma das medidas preventivas do Conselho para reduzir os riscos de contaminação do coronavírus (COVID-19).

Para cumprimento do disposto no parágrafo único do artigo 25da Lei nº 4.886/65, na ordem do dia, foram julgadas e aprovadas as Propostas Orçamentárias para 2020, as Aberturas de Créditos Suplementares ao Orçamento de 2019 e as Prestações de Contas do Confere e dos Cores, referentes ao exercício de 2019.

Em seguida, foram apresentados e aprovados o Relatório de Gestão do Confere do exercício de 2019 e o Plano de Ação do Confere para 2020.

A unanimidade do Plenário, também, referendou as Resoluções editadas pelo Confere e os Atos Homologatórios de Eleições para composição dos Conselhos Regionais, assim como aprovou o Plano Nacional de Fiscalização do Sistema Confere/Cores.

A próxima Reunião Plenária Extraordinária está prevista para o dia 23 de novembro, na qual serão abordados outros assuntos pertinentes à Representação Comercial no País.

Ao final, o diretor-presidente do Confere, Manoel Affonso Mendes, que conduziu a reunião, agradeceu a colaboração, celeridade e diligência dos delegados dos Conselhos Regionais na votação das matérias: “Obrigado pela presença de todos, que graças a Deus, estão com saúde. A reunião foi bastante produtiva, além de discutirmos assuntos administrativos e financeiros, debatemos ações de interesse da classe, que serão melhoradas e executadas nos próximos meses”.



Reabertura reduz perdas de empresas com pandemia, diz IBGE

A reabertura do comércio na maior parte do país reduziu, na primeira semana de julho, o número de empresas que veem impactos negativos da pandemia em seus negócios, informou nesta terça (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A conclusão é da pesquisa Pulso Empresas, criada para avaliar os impactos da pandemia nas empresas brasileiras. Ao todo, segundo o IBGE, 44%, das empresas pesquisadas disseram ter sentido impactos negativos nos negócios na primeira quinzena de julho.

O valor é menor do que os 62,4% verificados na quinzena anterior, na primeira edição da pesquisa, referente à primeira quinzena de junho, eram 70%. “Ainda há uma grande incidência de impacto negativo, mas já começamos a perceber uma melhora”, diz o coordenador de Pesquisas Conjunturais de Empresas do IBGE, Flávio Magheli.

Entre as empresas entrevistadas, 28,2% relataram ter sofrido efeito pequeno ou inexistente e outras 27% disseram ter sentido efeitos positivos da pandemia em suas atividades. Foi a primeira vez, nas três edições da pesquisa, que esse contingente é maior do que aquelas que têm efeito negativo.

O comércio teve maior contingente de empresas com percepção de impacto negativo sobre os negócios: 51,6%. O setor foi o menos prejudicado pela pandemia no Brasil e, em julho, já havia recuperado o patamar de vendas de antes da crise.

Por outro lado, a melhora de percepção foi grande no setor de serviços, o mais afetado pela crise, já que depende da abertura de estabelecimentos e da circulação de pessoas para funcionar. Nesse setor, o volume de empresas com percepção de efeitos negativos chegou a 74,4% no início de junho, depois caiu para 65,5% e agora é 47%.

No segmento de serviços prestados às famílias — que inclui hotéis, restaurantes, academias e salões de beleza, por exemplo — ainda é maioria (55%) o número de empresas que têm percebido impactos negativos. Esse segmento inclui ainda atividades de lazer, como cinemas, que permanecem fechadas mesmo após a reabertura.

A segunda atividade com maior percepção de perdas são os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%), que incluem limpeza predial e terceirização de mão-de-obra, atividades que perdem com o fechamento de escritórios e a adoção do home office.

No comércio, a queda foi de 64,1% para 44%. A indústria, por outro lado, apresentou estabilidade, com um impacto negativo em 42,9% das empresas entrevistadas.

“Esse cenário retrata o processo de reabertura, com maior fluxo de pessoas refletindo-se nos negócios. É natural que a percepção negativa vá reduzindo a cada quinzena, na medida que o isolamento social vá diminuindo”, comentou Magheli.

As pequenas empresas (com até 49 funcionários) são as mais afetadas, com 44,9% tendo relatado impacto negativo no período da pesquisa. Entre médias empresas (de 50 a 499 funcionários) e as de maior porte (a partir de 500 funcionários), o impacto foi menor: 39,1% e 39,2%, respectivamente.

Entre os impactos negativos mais citados pelas empresas, estão a queda nas vendas (46,8% disseram ter sentido o problema) e dificuldade de realizar pagamentos de rotina (citada por 47,4% das empresas).

O IBGE estima que oito em cada dez empresas do país mantiveram funcionários após a pandemia. Para 13,5 houve redução e, para 5,3% houve aumento no número de empregados. O maior percentual de empresas que demitiram é na faixa intermediária (de 50 a 499 funcionários) e empresas de maior porte (500 ou mais).



Fonte: Folha de S. Paulo

BC: atividade econômica mostra sinais de recuperação parcial

Indicadores de atividade mostram sinais de recuperação parcial da economia brasileira, avaliou o Banco Central (BC), no Boletim Regional divulgado hoje (14). “Todavia, a atividade econômica mostra sinais de recuperação parcial, com setores mais diretamente afetados pelo distanciamento social ainda bastante deprimidos, apesar da recomposição de renda gerada pelos programas de governo [como o auxílio emergencial], informou o BC.

“Mesmo com melhor conhecimento da dimensão dos impactos iniciais da pandemia, o grau de incerteza sobre o ritmo de recuperação da economia permanece acima do usual, sobretudo a partir do final deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais.”

Na avaliação por regiões, “os impactos econômicos da pandemia foram relevantes e de intensidade relativamente semelhante, com exceção do Centro-Oeste, que registrou efeitos menos pronunciados”.

A retração da atividade econômica entre as regiões do país variou de 3,5% no Centro-Oeste a 8% no Nordeste, no trimestre encerrado em maio, na comparação com o período anterior (dados com ajustes sazonais).


Região Norte

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central da Região Norte (IBCR-N) recuou 6,9% no trimestre até maio, em relação ao encerrado em fevereiro (0,6%), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período), com retrações de 4,5% no Pará e de 15,2% no Amazonas.

“A diminuição das vendas do comércio varejista, mais acentuada do que a observada na média do país, refletiu, em grande parte, o isolamento social intenso no período. Indicadores de acompanhamento mais tempestivos sugerem recuperação das vendas em junho e início de julho, em linha com a redução do distanciamento social”, disse o BC.


Região Nordeste

No Nordeste, o impacto da pandemia sobre a atividade econômica, no trimestre encerrado em maio, foi disseminado entre as atividades, com exceção do setor agropecuário, que se beneficiou de condições climáticas favoráveis. O IBCR-NE apresentou recuo de 8% no trimestre encerrado em maio.

“A despeito do dinamismo da agricultura e da maior abrangência do auxílio emergencial na região, que serviram como fatores de mitigação da crise sanitária, prevaleceram os efeitos contracionistas do distanciamento social sobre os serviços e segmentos industriais ligados ao comércio (vestuário, calçados e têxtil)”, destacou a instituição.

Alguns sinais de recuperação são mais evidentes nos dados mensais da produção industrial e do comércio varejista em maio. “Indicadores com informações mais recentes sinalizam continuidade da recuperação parcial da economia nos meses de junho e no início de julho”, acrescentou.


Região Centro-Oeste

O nível de contração da economia do Centro-Oeste, no trimestre encerrado em maio, foi menos intenso do que o observado no país, refletindo, principalmente, a estrutura econômica regional, que apresenta maior participação de atividades relacionadas com o setor primário (segmento que produz matérias-primas, como agricultura, pecuária e extrativismo mineral) e com o beneficiamento e distribuição desses produtos, aliada ao desempenho recorde da safra de soja.

“Ainda que o setor primário tenha apresentado resultado positivo, foram significativas as adversidades impostas sobre as atividades de serviços mais intensivas em mão de obra”, disse o BC.

O IBCR-CO, na série com ajuste sazonal, recuou 3,5% no trimestre encerrado em maio, com retração menos intensa do que as registradas nas demais regiões do país. “A retomada da economia chinesa, a colheita da segunda safra de milho e a resiliência do setor industrial local permanecesendo elementos de sustentação da atividade econômica na região nos próximos trimestres.”


Região Sudeste

O Banco Central destacou que a trajetória dos principais indicadores econômicos do Sudeste confirmou, até o trimestre encerrado em maio, o impacto significativo da pandemia da covid-19.

O IBCR-SE recuou 6,6% no período, em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, quando decrescera 0,1%, no mesmo tipo de comparação. Embora tenha registrado queda trimestral, o indicador cresceu 2,2% em maio comparativamente ao mês anterior, considerados dados dessazonalizados.

“Adicionalmente, a evolução de dados mais tempestivos – como os de consumo de energia elétrica e vendas com cartão de débito – sugere que a economia continuou o processo de recuperação em junho e início de julho. Prospectivamente, o ritmo e a sustentação da recuperação permanecem bastante incertos, em parte, decorrente da pouca previsibilidade associada à evolução da pandemia.”


Região Sul

O IBCR-S recuou 6,8% no trimestre encerrado em maio. Segundo o BC, na região “o cenário permanece desafiador, em particular, pelo impacto severo no mercado de trabalho e pelo grau de incerteza ainda presente na economia, em razão do estágio ainda crescente da pandemia, diferentemente do que ocorre em outras regiões”.



Fonte: Agência Brasil

Desempenho de pequenas indústrias é recuperado no segundo trimestre

Depois de sofrer um tombo em abril, por causa da pandemia do novo coronavírus, a atividade das indústrias de pequeno porte recuperou-se no restante do segundo trimestre, revelou pesquisa divulgada hoje (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Indicador de Desempenho da Pequena Indústria fechou junho em 41,3 pontos, um pouco abaixo do registrado em junho de 2019 (41,8 pontos) e próximo da média histórica de 42,7 pontos.

Média ponderada do desempenho das pequenas indústrias extrativas, de transformação e da construção, o indicador varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o nível, melhor o desempenho. Em abril, um mês depois do início da pandemia, o índice chegou a 27,1 pontos. Em maio, subiu para 33,8 pontos.

Segundo a CNI, o salto de 7,5 pontos em junho indica que o pior momento da crise parece ter passado, mas que a reposição das perdas trazidas pela pandemia de covid-19 levará tempo. A entidade cobra a conclusão da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional como ponto crucial para a retomada da atividade econômica no médio e no longo prazo.


Situação financeira

Diferentemente da atividade, que apresenta recuperação em “V” (termo usado para designar recuperações rápidas depois de quedas bruscas), o Índice de Situação Financeira da Pequena Indústria cresceu levemente no segundo trimestre. O indicador passou de 32 pontos no fim de março para 33,2 pontos no fim de junho, sinalizando que as finanças das pequenas indústrias continuam comprometidas pela crise econômica.

O índice também varia de 0 a 100 pontos e mede parâmetros como o endividamento e a capacidade de honrar compromissos das pequenas empresas. O resultado de junho está semelhante a níveis de 2017 e está 3,2 pontos abaixo do registrado no fim do segundo trimestre do ano passado e 3,9 pontos abaixo da média histórica de 37,1 pontos.


Confiança

Indicador que mede as expectativas para os próximos meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial das pequenas empresas encerrou julho em 48,8 pontos. Embora o indicador tenha tido alta expressiva, subindo 7,2 pontos em junho e 6,8 pontos no mês passado, o pequeno empresário industrial continua pessimista, ainda que em menor intensidade.

Segundo a CNI, a confiança continua limitada pela percepção ainda negativa dos empresários quanto às condições atuais de negócios em decorrência da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Índices acima de 50 pontos refletem otimismo e abaixo dessa marca refletem falta de confiança. O índice tinha caído 25,2 pontos em abril e subido apenas 0,2 ponto em maio.



Fonte: Agência Brasil

Indústria de alimentos e bebidas cresce 0,8% no primeiro semestre

A indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou crescimento de 0,8% em faturamento e de 2,7% em produção física no primeiro semestre de 2020 na comparação em relação ao mesmo período do ano passado.

Os setores que mais se destacaram em volume de produção foram açúcar (+22,6%), óleos vegetais (+3,9%) e carnes (+1,9%). Já o canal food service (restaurantes, bares, lanchonetes, serviços de alimentação nos hotéis, navios e aviões e lojas de conveniência) registrou queda de 29,5% nas vendas. O setor registrou ainda um aumento de 0,6% nas contratações diretas e formais, gerando 10,3 mil vagas no período. Os dados foram divulgados hoje (12) pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Segundo a associação, os resultados se devem à expansão das exportações e ao desempenho do varejo alimentar no mercado interno, já que o aumento do consumo das famílias dentro de casa foi um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O aumento dos postos de trabalho é reflexo da expansão da produção e da necessidade de contratação para compensar o afastamento temporário de trabalhadores pertencentes a grupos de risco para a covid-19.

De acordo com o presidente-executivo da Abia, João Dornellas, embora a indústria de alimentos esteja enfrentando os impactos da pandemia, a produção e o abastecimento da população não foram interrompidos, não só pelo fato de se tratar de uma atividade essencial, como também pelas iniciativas tomadas pelo setor.

“O setor promoveu o monitoramento e o controle dos estoques no varejo e investiu em estruturas de proteção e segurança dos colaboradores nas fábricas e escritórios, entre outras. Nosso foco agora é manter o ritmo e trabalhar para colaborar ainda mais com a retomada econômica do país, gerar mais empregos e continuar levando alimento para a mesa dos brasileiros”, disse.


Exportações

Segundo a pesquisa conjuntural, as exportações de alimentos industrializados no primeiro semestre de 2020 totalizaram US$ 17,6 bilhões, o que representa um crescimento de 12,8% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Os produtos mais vendidos foram carnes (+11,9%); óleos e gorduras (+30%); e açúcares (+48%). Os principais destinos dos produtos brasileiros foram Ásia (destaque para a China), Europa (Holanda, principalmente) e países árabes.

O saldo comercial positivo no semestre foi de US$ 15,3 bilhões, 15,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. A contribuição do setor para o saldo geral da balança comercial brasileira alcançou o patamar recorde de 68,2%.

A presidente do Conselho Diretor da Abia, Grazielle Parenti, destacou que o Brasil tem conquistado a confiança dos mercados externos. “O Brasil é percebido, cada vez mais, como um parceiro confiável e relevante para garantir a segurança alimentar, papel que ganhou ainda mais destaque diante dos desafios da pandemia. Quando muitos países reduziram as suas exportações, o Brasil continuou fornecendo alimentos para o mundo. O país pode vir a expandir seu portfólio de produtos exportados em mercados potenciais como a China, Índia e países do Norte da África”, afirmou.

De acordo com as estimativas da Abia, o setor deve encerrar o ano com crescimento de até 1% nas vendas reais e de até 11% nas exportações.



Fonte: Agência Brasil

Indústria do Amazonas é a primeira a voltar ao nível pré-pandemia, diz IBGE

A produção industrial cresceu em junho em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática). Quase todos eles, porém, seguem em patamar inferior ao verificado antes do início da pandemia. Apenas o Amazonas conseguiu recuperar todas as perdas.

Influenciada pela produção de carros e caminhões, a indústria brasileira teve alta de 8,9% em junho, o segundo mês de alta seguida. Apesar de ter crescido 17,9% entre maio e junho, porém, a produção industrial ainda está 13,5% abaixo do verificado antes do início da pandemia.

“A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, disse Bernardo Almeida, analista da pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pelo IBGE.

Segundo o instituto, os maiores avanços em junho foram verificados no Amazonas e no Ceará, com alta de 65,7% e 39,2%, respectivamente. No Amazonas, foi a taxa mais alta desde o início da série história da pesquisa, influenciada pela venda de bebidas e motos, principalmente.

Segundo Almeida, a alta na produção industrial amazonense teve forte influência do segmento de fabricação de xaropes para elaboração de bebidas, segmento bastante afetado pela crise no mercado interno. No caso das motos, ele diz que a recuperação pode ter também impacto do mercado externo.

Nos últimos dois meses, a produção industrial no estado quase dobrou, com alta de 95,1%, recuperando as perdas realizadas no pico da pandemia. O estado foi um dos primeiros atingidos pelo novo coronavírus no país, em um ritmo de contaminação que gerou colapso no sistema de saúde.

Mas foi também um dos primeiros a retomar as atividades paralisadas nos piores momentos da crise. Na sexta (7), o estado completou um mês de volta às aulas, por exemplo.

Almeida diz que as características específicas da indústria do Amazonas, onde está localizada a Zona Franca de Manaus, dificultam comparações com outros estados. “A recuperação dos outros locais vai depender das especificdades de cada um”, afirmou.

Rio Grande do Sul (12,6%), São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%) também mostraram expansões mais intensas do que a média nacional (8,9%). Apenas Mato Grosso teve desempenho negativo, com queda de 0,8%, influenciada pela indústria de alimentos, que não teve corte de produção durante a crise.

Na comparação com junho de 2019, porém, o resultado ainda é negativo em 12 ou 15 locais pesquisados, indicando, segundo o gerente do IBGE, que o ritmo da produção industrial no país permanece influenciado pelos efeitos do isolamento social, apesar da retomada gradativa nos últimos meses.

Houve alta apenas em Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%). Nesta comparação, Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Em São Paulo, a queda é de 11,8%.

A recuperação não tem sido suficiente para melhorar o ambiente do mercado de trabalho brasileiro, que fechou o segundo trimestre com 8,9 milhões de vagas a menos, segundo informou o IBGE na semana passada. Foi a maior queda do número de brasileiros ocupados da história da pesquisa.

O desemprego subiu a 13,1, mas a taxa ainda é distorcida pelo recorde de brasileiros que desistiram de procurar trabalho, seja por medo da pandemia, seja por acharem que não encontrarão vagas nas cidades onde vivem. Para economistas, sem esse recorde, a taxa hoje seria de 21,5%.

As montadoras, por exemplo, têm fechado vagas e reajustado seus processos fabris mesmo com a retomada da produção. Apenas em julho, foram fechadas 1.484 vagas no setor. O maior corte ocorreu na Renault, com 747 funcionários desligados.

De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), houve 3.500 demissões ao longo da pandemia. Nos últimos 12 meses, cerca de 6.000 postos de trabalho foram fechados nas montadoras.



Fonte: Folha S. Paulo

Produção industrial cresce em 14 locais em junho, diz IBGE

A produção industrial cresceu em 14 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de maio para junho deste ano. As maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas (65,7%) e do Ceará (39,2%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados hoje (11).

Também tiveram crescimento acima da média nacional (8,9%) os estados do Rio Grande do Sul (12,6%), de São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%). Completaram a lista dos estados com alta na produção Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Pará (2,8%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%).

A Região Nordeste, única a ter a produção de todos os estados calculada de forma conjunta, cresceu 8%. Mato Grosso foi o único local com queda (-0,4%).


Outros tipos de comparação

Na comparação com junho de 2019, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, com destaque para Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%). Os três locais com alta foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,6%) e Goiás (5,4%).

No primeiro semestre do ano, houve redução em 13 dos 15 locais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As maiores quedas foram observadas no Ceará (-22%), Espírito Santo (-20,8%) e Amazonas (-19,6%). Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) foram os únicos locais com alta.

Já no acumulado de 12 meses, foram observadas quedas em 12 locais, com destaque para o Espírito Santo (-19,6%). Os estados com alta na produção foram Rio de Janeiro (4,4%), Goiás (2,2%) e Pará (0,4%).



Fonte: Agência Brasil