Otimismo do consumidor de menor renda impulsiona intenção de compra das famílias

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 2,4% em maio, descontados os efeitos sazonais, e manteve a tendência de alta. O nível de consumo atual teve o maior aumento em maio, de 3,4%, com a combinação de inflação mais baixa e emprego mais favorável, embora o indicador esteja na zona negativa, com 81,5 pontos.

Os consumidores também apontaram maior intenção de consumo de produtos duráveis, mas a alta tem relação com a base de comparação muito baixa.

A avaliação da renda atual melhorou 2,9%, e o indicador chegou ao maior nível (115,3 pontos) desde maio de 2015. Cerca de 36,5% dos consumidores consideram sua renda melhor do que há um ano, a maior desde março de 2020, início da pandemia de covid-19.

Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, diversos fatores auxiliaram a elevação do indicador. “Houve crescimento de todos os indicadores nas comparações mensal e anual, especialmente por conta das sucessivas quedas da inflação além do esperado, o que tem deixado os consumidores mais dispostos a consumir”, afirma. Para Tadros, como o mercado de trabalho segue apontando alta das contratações formais, mesmo que em menor intensidade do que no ano passado, essa pode ser uma tendência para os próximos meses, apesar do endividamento dos consumidores em nível elevado e os juros altos limitarem os efeitos benéficos da maior renda disponível ao consumo.

Outro ponto ressaltado pelo presidente da CNC é a maior satisfação dos brasileiros com o emprego, o que permite a dinâmica mais favorável do nível de consumo atual. A contínua geração de vagas formais pelo setor de serviços, com contratação de pessoas com menor escolaridade, fez o índice alcançar 121,6 pontos, o maior nível desde abril de 2015.

Inflação baixa melhora renda dos mais pobres, mas endividamento trava consumo

A evolução da inflação em abril novamente mostrou desaceleração, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 4,18%, em termos anuais. O dado situa-se dentro do intervalo da meta de inflação do Banco Central, que é de 4,75%, pelo segundo mês consecutivo. Além disso, a inflação dos produtos de alimentação e bebidas, itens que mais pesam no orçamento das famílias de renda menor, desacelerou, com alta de 1,52% neste ano.

Conforme a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, a maior intenção de compra entre os mais pobres está relacionada com a melhora da avaliação da renda por esse grupo. Tanto no mês quanto no ano, a percepção de que o dinheiro está comprando mais cresceu em maior intensidade entre os consumidores de rendas média e baixa (3,1% e 31,2%, respectivamente). “Além disso, o consumidor de baixa renda está mais seguro no emprego, o que tem levado à maior satisfação no trabalho por esse grupo”, explica.

A dinâmica de aceleração da intenção de compra entre os consumidores de menor renda fez os índices das duas faixas de rendimento se aproximarem. O volume de consumidores com até 10 salários mínimos que consideram a renda atual melhor do que há um ano chegou a 34,6%, maior percentual em três anos. “Mas é justamente entre esses consumidores que o endividamento e a inadimplência mais cresceram em um ano até abril”, avalia Izis Ferreira.

Já no recorte por gênero, o otimismo entre as mulheres vem crescendo, o que aproximou a intenção de consumir dos dois grupos. O indicador avançou 27,1% em um ano para o público feminino, enquanto a intenção de compra cresceu 20% entre os homens, que se mostram mais cautelosos. “Com mais mulheres ingressando no emprego formal desde o ano passado, a percepção delas sobre a segurança no emprego e na renda também tem melhorado”, conclui a economista da CNC.

Processo Administrativo de Contratação Direta nº 07/2023 – Aquisição de Imóvel Core-PB

AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO

Processo Administrativo de Contratação Direta nº 022/23 – Chamamento Público nº 03/23

O Conselho Federal dos Representantes Comerciais comunica aos interessados que foi divulgado no site: https://www.confere.org.br/ o edital de chamamento público e o seu termo de referência relacionado à aquisição de imóvel em São Luís/MA, para sediar o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Maranhão.

As propostas devem ser enviadas ao e-mail cpl@confere.org.br, no prazo de 29 de maio a 17 de junho de 2023.

Archimedes Cavalcanti Júnior

Diretor-Presidente

Termo de Referência

Edital de Chamamento Público nº 03/2023

Anexo I

AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO

Processo Administrativo de Contratação Direta nº 021/23 – Chamamento Público nº 04/23

O Conselho Federal dos Representantes Comerciais comunica aos interessados que foi divulgado no site: https://www.confere.org.br/ o edital de chamamento público e o seu termo de referência relacionado à aquisição de imóvel em Natal/RN, para sediar o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio Grande do Norte.

As propostas devem ser enviadas ao e-mail cpl@confere.org.br, no prazo de 29 de maio a 17 de junho de 2023.

Archimedes Cavalcanti Júnior

Diretor-Presidente

Termo de Referência

Edital de Chamamento Público nº 04/2023

Anexo I

Procons iniciam mutirão para fiscalizar postos de combustíveis

Começou nesta quarta-feira (24) o mutirão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para monitorar postos de combustíveis que não reduziram os preços médios de venda de gasolina e diesel, após a queda de preços promovida pela Petrobras.

No dia 16 de maio, a Senacon emitiu um ofício aos Procons estaduais e municipais, solicitando esse monitoramento em postos de combustíveis de todo o país. O documento instruía as unidades do Procon a fazerem um levantamento detalhado dos preços.

No dia 18, foi anunciado que o mutirão iniciaria nesta quarta-feira. Durante o evento, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse que a redução anunciada pela Petrobras e pelo governo federal foi adotada com o objetivo de beneficiar toda a população, e não de favorecer um setor que, segundo ele, “talvez seja o mais cartelizado da economia brasileira”.

O secretário tem reiterado críticas contra “fraudes e abusos” que, segundo denúncias apresentadas à Senacon, estariam sendo praticadas por postos de combustíveis. No ofício encaminhado aos Procons, Damous disse que não aceitará situações desse tipo.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que haverá “mão firme do governo para que a queda do preço chegue na bomba”.

Formulário

A Senacon abriu um canal de denúncias contra postos de gasolina. Nos primeiros dias, mais de mil denúncias de preços abusivos foram registradas.

Para fazer a denúncia, basta preencher um formulário simples, com dados básicos do denunciante e da empresa denunciada. O formulário foi disponibilizado na internet no site da Senacon.

Redução

Na segunda-feira (15), a Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina que encerrou a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação.

No dia seguinte, a empresa anunciou redução R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passou de R$ 3,46 para R$ 3,02. A redução do preço médio da gasolina foi de R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78, valor também pago pelas distribuidoras.

Com a nova política da estatal, as referências de mercado coloca o custo alternativo do cliente como prioridade na precificação; e considera o valor marginal para a Petrobras, tendo por base custos e oportunidades observadas em diversas etapas da atividade, entre elas, produção, importação e exportação de produtos.

As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação “ótima” da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.

Segundo a estatal, os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros.

Fonte: Agência Brasil