Confere realiza Seminário dos Procuradores e Advogados do Sistema Confere/Cores 

Promovido pelo Confere, de 21 a 23 de novembro, presencialmente, em Brasília, o evento objetiva a troca de experiências profissionais e compartilhamento da realidade dos Conselhos Regionais, discutir temas relacionados à atuação dos setores jurídicos e produzir conhecimento para o aprimoramento da área jurídica do Sistema Confere/Cores. 

“O Seminário oportuniza a integração dos procuradores e advogados do Sistema Confere/Cores. A troca de informações nos auxilia na resolução de problemas e dificuldades comuns”, ressalta João Eudes Ramos Júnior, advogado do Core-PI. 

Dentre os assuntos abordados, foi analisado o novo Código de Ética e Disciplina dos Representantes Comerciais, a fim de se evitar entendimentos divergentes no momento da sua aplicação, nos casos concretos.

Pela primeira vez, os Seminários estão sendo transmitidos, permitindo assim a ampla participação de gestores e colaboradores dos diversos setores do Sistema Confere/Cores.  

Economia brasileira cresce 0,4% no 3º trimestre, aponta Monitor do PIB da FGV

A economia brasileira teve crescimento de 0,4% no terceiro trimestre de 2022, em comparação aos três meses anteriores, considerando-se dados com ajuste sazonal, diz o Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Na comparação interanual (em relação ao mesmo trimestre de 2021), o crescimento da economia no terceiro trimestre foi de 3,2%. Na análise mensal, a economia teve baixa de 0,4% no mês em setembro e cresceu 2,3% em relação a setembro de 2021.

“O crescimento de 0,4% do PIB no terceiro trimestre reflete o desempenho positivo das três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços) e de todos os componentes da demanda. Apesar desse desempenho positivo o resultado do terceiro trimestre mostra perda de força da economia, por apresentar taxa de crescimento menor do que as observadas no primeiro e no segundo trimestre do ano. Observa-se que o recuo registrado em setembro é o segundo consecutivo da atividade econômica e sinaliza dificuldade de a economia manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Não é surpresa que os juros em patamares elevados tenham se refletido em dificuldade para a economia no segundo semestre. Graças aos estímulos fiscais que ocorreram na economia ao longo do ano, o início do enfraquecimento econômico de certa forma demorou a chegar”, diz Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, em comentário no relatório.


Cresce consumo das famílias

O consumo das famílias cresceu 5,6% no terceiro trimestre, segundo o Monitor. O crescimento segue impulsionado pelo consumo de serviços. Desde o segundo trimestre o consumo de produtos não duráveis também tem apresentado relevância para o crescimento do consumo das famílias. Destaca-se a queda continuada do consumo dos produtos duráveis desde o terceiro trimestre de 2021.

A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 5,6% no terceiro trimestre, diz o FGV Ibre. O principal responsável por este crescimento foi o segmento de máquinas e equipamentos. Embora este segmento tenha iniciado o ano com taxas expressivamente negativas, passou a crescer desde o trimestre móvel findo em julho. Esse crescimento é explicado principalmente pelo desempenho das máquinas e equipamentos importados.

A exportação de bens e serviços cresceu 6,3% no terceiro trimestre. Este crescimento foi devido ao crescimento de praticamente todos os segmentos, com destaque para as maiores contribuições da exportação de bens intermediários e dos serviços. O único segmento da exportação que retraiu foi o da extrativa mineral que recuou 0,9%.

A importação de bens e serviços cresceu 7,4% no terceiro trimestre. O desempenho positivo da importação de serviços, bens intermediários e bens de capital contribuíram para esse crescimento.

Em termos monetários, o FGV Ibre estima que o acumulado do PIB até o terceiro trimestre, em valores correntes, foi de R$ 7,24 trilhões.



Fonte: www.g1.globo.com

CNI: preocupação com meio ambiente se reflete em hábitos de consumo

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 74% dos brasileiros se dizem “consumidores ambientalmente conscientes”. Das pouco mais de 2 mil pessoas ouvidas, 30% dizem que sempre adotam esse hábito e 44% afirmam que às vezes o fazem.

A pesquisa Retratos da Sociedade: Hábitos Sustentáveis e Consumo Consciente, divulgada hoje (18) pela CNI, mostra também uma percepção diferenciada dos entrevistados com relação às pessoas que residem em seu estado. Para eles, apenas 32% da população do estado adotam hábitos ambientalmente sustentáveis, sendo que 7% adotariam esse hábito sempre.

Marcas que se associam a práticas sustentáveis costumam ser bem-vistas pelos consumidores. O levantamento observa crescente preocupação das pessoas com o meio ambiente quando vão às compras.

“A forma como são produzidos os bens que consomem tem influenciado a escolha por marcas que adotam práticas mais sustentáveis”, detalha a pesquisa, tendo por base o fato de que “metade dos consumidores verifica se o produto foi produzido de forma ambientalmente sustentável, sendo 24% sempre e 26% na maioria das vezes”.

Em 2019, levantamento similar indicava que apenas 19% diziam verificar sempre essa informação, enquanto 19% o faziam às vezes.

Produtos orgânicos

O consumo de produtos orgânicos (sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos) é mais percebido entre as pessoas de maior renda. Segundo a pesquisa, 38% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por produtos desse tipo. Em 2019, o percentual era de 36%.

“Entre aqueles com renda acima de cinco salários mínimos, 53% compram esse tipo de alimento mesmo custando mais, enquanto na faixa que ganha até um salário mínimo o percentual cai para 28%”, diz a pesquisa.

As faixas de maior renda também consomem produtos que adotam procedimentos que causam menos sofrimento a animais. Segundo a CNI, 38% dos entrevistados disseram estar dispostos a gastar mais em relação a produtos similares que não adotam práticas nocivas aos animais. Em 2019, eram 37% dos entrevistados.

A pesquisa revela, no entanto, dificuldades para encontrar produtos ambientalmente sustentáveis nas prateleiras, mesmo com a crescente procura pelos produtos. Essa é a percepção de dois terços dos entrevistados, enquanto 26% dizem ter acesso com facilidade a eles.

Reciclagem

De acordo com a pesquisa, é crescente a parcela da população que recicla materiais. “Praticamente sete em cada dez brasileiros (69%) costumam separar materiais para reciclagem – 31% afirmam que não o fazem”.

A parcela de entrevistados que destinam materiais para reciclagem é maior do que a registrada em pesquisas anteriores (55% dos entrevistados em 2019; 47% em 2013). O material que é mais separado para reprocessamento é o plástico (garrafas pet, por exemplo), citado por 76% dos entrevistados. Em segundo lugar está o alumínio, com 56%, seguido de papel/papelão/jornal (53%) e vidro (47%).

“Em relação às edições anteriores, houve queda sensível na parcela da população que mistura o lixo eletrônico com o restante dos resíduos. Em 2013, 21% das pessoas ouvidas disseram que não faziam essa separação, caindo para 12% em 2019 e para 9% em 2022”.

A pesquisa identificou também os motivos que dificultam a cultura da reciclagem. Em primeiro lugar, citados por 32% dos entrevistados, estão a falta de costume e o esquecimento de separar. Em segundo, lembrado por 18%, está a falta de coleta seletiva na rua, bairro ou cidade. 

Desperdício

Sete em cada dez brasileiros dizem “sempre evitar” desperdício de água, enquanto 20% afirmam fazer isso “a maioria das vezes”. O levantamento indica ainda que 53% dizem que reaproveitar água é “hábito frequente”. Para 20%, essa prática é adotada “às vezes”.

Entre os ouvidos pela pesquisa, 73% afirmam “sempre evitar o desperdício de alimentos”, enquanto 16% adotam a prática “na maioria das vezes”.

Com relação a gastos desnecessários de energia, 65% dizem sempre adotar medidas para evitar o desperdício e 21% afirmam ser essa uma prática à qual recorrem na maioria das vezes. A reutilização de embalagens de produtos é outra prática comum: 46% dizem sempre reaproveitar, enquanto 22% fazem às vezes.

A pesquisa Retratos da Sociedade: Hábitos Sustentáveis e Consumo Consciente entrevistou, entre 8 e 12 de outubro, 2.019 pessoas com idade a partir de 16 anos nas 27 unidades federativas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Agência Brasil

ELEIÇÃO CORE-BA – TRIÊNIO 2023/2026