Processo de Dispensa nº 020/2022 – Contratação de Empresa para Realizar Concurso Público – CORES AM, ES, PA, PB, PE, RO, RS, TO, MG E SE

III Reunião Plenária Ordinária de 2022

Durante os três dias de reunião, uma extensa pauta foi cumprida: foram discutidas considerações sobre as normas de procedimentos orçamentários do Sistema Confere/Cores; houve a apresentação e a homologação dos Planos de Ação e das Propostas Orçamentárias do Confere e dos Cores, para o exercício 2023; foram revisados e atualizados os textos da Resolução nº 142/2001, que dispõe sobre isenção em casos de doenças; e os Regimentos Internos dos Conselhos Regionais.

O colegiado do Confere também examinou e deliberou sobre o novo Plano Nacional de Fiscalização, de natureza finalística e estratégica; sobre o novo Manual de Procedimentos Fiscalizatórios, de natureza processual; e sobre o Plano Nacional de Comunicação para o Sistema Confere/Cores, dentre outros assuntos pertinentes à valorização da Representação Comercial.

“Uma reunião histórica, marcada pela união e pela leveza, com foco no representante comercial e no futuro do nosso Sistema Confere/Cores. É assim que a Presidência do Conselho Federal descreve a III Plenária Ordinária de 2022, realizada em Brasília, nos últimos três dias. O sentimento é de gratidão, com a certeza de que estamos juntos -diretores, delegados e funcionários- construindo um novo rumo para a representação comercial brasileira”, destacou Archimedes Cavalcanti Júnior, diretor-presidente do Confere.



Homenagens

Na Reunião Plenária, realizada em março de 2022, os delegados presentes identificaram e, por unanimidade, aprovaram as seguintes autoridades públicas, que se empenharam, com excepcional atuação na luta pelo desenvolvimento e fortalecimento da categoria profissional dos representantes comerciais e do Sistema Confere/Cores, em especial, pela defesa do nosso setor em face do Projeto de Lei nº 5761/2019, com brilhante atuação e articulação na CTASP e na Audiência Pública, realizada naquela Comissão, que resultou na retirada de pauta da danosa propositura: Deputada Federal Professora Marcivania, Deputado Federal Afonso Motta; Deputado Federal Carlos Veras; Deputado Federal André Figueiredo; Deputado Federal Hélio Costa; Deputada Federal Érika Kokay; e Deputado Federal Laercio Oliveira.

Os indicados prestigiaram a Reunião Plenária e receberam a Comenda Plínio Affonso de Farias Mello, maior honraria do Sistema Confere/Cores.

“Eu luto pelo que é justo e quando a gente luta pelo que é justo e pelo que é certo, a gente sempre vai fazer coisas boas. Então, na minha luta na Câmara Federal, eu, como professora, acho que a gente pode mudar a realidade onde a gente está. Quando era professora fiz isso e tenho certeza que vocês como representantes já fizeram isso todos os dias da vida de vocês. Mudam não só a sua vida, mas mudam a vida das pessoas também.  Vocês são profissionais que merecem todo o respeito da sociedade brasileira e não era justo o que o PL queria fazer com vocês. Pode ser que eu não esteja na Câmara, no ano que vem, mas se eu não estiver, a minha voz vai estar a serviço de vocês.” Deputada Professora Marcivania, apresentada ao Sistema Confere/Cores, por iniciativa do presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais do Estado do Amapá (Sindrap), Adenilson Caires, durante a luta contra a aprovação do PL 5761/2019.

Deputada Professora Marcivania


“O representante comercial é uma categoria indispensável para o crescimento da própria atividade industrial. São eles que estão em todos os estados e em todos os municípios do nosso País” Deputado Federal André Figueiredo

Deputado Federal André Figueiredo


“Tenho um carinho especial por esta categoria. Fiquei surpreso e feliz quando recebi, através do Petrúcio e do Emerson Natal, a informação da honraria, que caberia a mim, aprovado pelos senhores. Portanto, muitíssimo obrigado, o gesto de vocês ficará guardado na minha vida”. Deputado Federal Laercio Oliveira

Deputado Federal Laercio Oliveira


“Recebo com muita alegria esta homenagem, como forma de agradecimento pela atuação do nosso mandato na luta pelo desenvolvimento e fortalecimento do setor econômico da Representação Comercial.” Deputada Federal Érica Kokay

Deputada Federal Érica Kokay


“É uma honra de ser homenageado pelo Conselho Federal dos Representantes Comerciais. No nosso mandato, sempre estivemos ao lado dos representantes comerciais, inclusive votando contra o PL 5761/19, que atacava diversos direitos conquistados pela categoria profissional. Já são 57 anos da regulamentação da Representação Comercial, e seguirei honrando essa homenagem e fortalecendo todos os direitos e garantias daqueles que colaboram para o fortalecimento do setor econômico.” Deputado federal Afonso Motta

Deputado federal Afonso Motta


“É com muita honra que eu recebo a comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Mello, pelo trabalho em defesa da categoria, na Câmara dos Deputados. Agradeço a todos em nome do diretor-presidente, Archimedes Cavalcanti Júnior. Contém sempre com o nosso mandato”. Deputado federal Carlos Veras

Deputado federal Carlos Veras

“A quem interessava aquele projeto? Foi uma luta de meses para derrubar a matéria. O PL iria sucatear ou mesmo acabar com uma profissão regulamentada há mais de 50 anos. Fico muito feliz de ter sido lembrado e reconhecido por esta brilhante categoria que tem um conselho forte.” Deputado federal Hélio Costa

Deputado federal Hélio Costa


No âmbito do Sistema Confere/Cores, após votação dos delegados presentes, foram homenageados Rita de Cassia Oliveira, diretora-tesoureira do Core-PA; Roberto Salvo, diretor-presidente do Core-RS; Sidney Fernandes Gutierrez, diretor-presidente do Core-SP; e João Pedro da Silva Rosa, diretor-presidente do Core-SC.

Indicador de Movimento de Comércio avança 0,9% em novembro, mostra Boa Vista

O indicador de Movimento do Comércio da Boa Vista, que monitora o desempenho das vendas no varejo por todo o País, avançou 0,9% em novembro, a segunda alta seguida, em números dessazonalizados. No ano, a alta do indicador é de 1,3%, enquanto no acumulado em 12 meses o Movimento do Comércio registra avanço de 0,6%. Na comparação interanual, o crescimento é de 3,6%.

Na média do trimestre móvel encerrado em novembro, o índice aponta para uma leve queda, de 0,1% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Em contrapartida, na série de dados originais, a variação contra o trimestre móvel encerrado em novembro do ano passado aponta um crescimento de 3,8%.

“O varejo está mais aquecido no 4° trimestre e esse período tem sido o motor do setor, deixando para trás uma retração na análise de longo prazo, que começou em maio e se estendeu até setembro”, afirma o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

Para ele, a base de comparação do indicador “não é forte”, o que ajuda a explicar essa melhora, mas ainda assim existem outros fatores importantes, como o mercado de trabalho aquecido e a melhora na renda média real.

“Ainda temos o pagamento da segunda parcela do 13º salário que, junto aos demais fatores, deve amenizar o impacto de uma inflação ainda elevada, além do impacto do aumento dos juros. O ano de 2022 deve se encerrar de forma positiva, mas o varejo também deve se preparar para os desafios que virão em 2023”, salienta o economista.

Na avaliação da Boa Vista, o indicador de novembro antecipa uma melhora no desempenho do varejo, ainda que, na margem, ela seja tímida. A expectativa é que esse ritmo seja mantido em dezembro, com o 4º trimestre registrando variação positiva em relação aos demais.



Fonte: InfoMoney

IBGE: 70% das indústrias investiram em inovação em 2021

Em 2021, das 9,4 mil empresas com mais de 100 trabalhadores, das indústrias extrativas e de transformação, 70,5% introduziram algum produto novo ou substancialmente aprimorado ou incorporaram algum processo de negócio novo ou aprimorado para uma ou mais funções de negócios da empresa.

As informações constam da Pesquisa de Inovação (Pintec) Semestral 2021: Indicadores Básicos, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (15) em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Esta é a primeira edição do levantamento cujo objetivo é produzir uma nova geração de indicadores sobre inovação para o setor industrial brasileiro, no âmbito de empresas de 100 ou mais pessoas ocupadas no setor extrativa e de transformação.

O gerente de pesquisas temáticas do IBGE, Flávio Peixoto, destacou que por se tratar de uma pesquisa nova, os analistas estão aprendendo a interpretar os dados, mas que, de uma forma mais ampla, traz informações significativas.

“É uma alta taxa, de 70%, de empresas que realizaram algum tipo de inovação, num cenário de pandemia. De alguma maneira, as empresas estão respondendo a esse cenário adverso que não começou só com a pandemia. As empresas respondem às crises. E um primeiro olhar, pareceu um cenário positivo”, afirmou o pesquisador.

Segundo o estudo, 37,8% das empresas inovaram tanto em produto quanto em processo de negócios, seguidas das que inovaram apenas em processo de negócios (20%) e apenas em produto (12,7%).


Setores

Dentre os setores mais inovadores em produto e/ou processo de negócios, destacaram-se as atividades de fabricação de produtos químicos (87%), fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (86,5%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (84,7%).

Por outro lado, as taxas de inovação mais baixas foram observadas nas atividades de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (54,6%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (51,6%) e fabricação de produtos de madeira (42,6%).

“A análise das taxas de inovação para o total da indústria, segundo as faixas de pessoal ocupado, mostra uma relação de proporcionalidade direta em relação ao tamanho das empresas, uma vez que as faixas de menor porte, de 100 a 249 pessoas ocupadas, tiveram menor taxa de inovação (66,6%) que a observada na faixa de 250 a 499 (75,3%) trabalhadores e nas empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas (76,7%)”, diz o IBGE.

Os setores que mais se destacaram nas inovações de produto foram fabricação de produtos químicos (76%), fabricação de produtos diversos (74,4%) e fabricação de máquinas e equipamentos (71,9%).

“Dentre os setores mais inovadores em processo de negócios, destacaram-se as atividades relacionadas à fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (79,2%), fabricação de produtos químicos (73,7%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (70,9%) e fabricação de produtos diversos (70,8%). Vale destacar que o setor químico apareceu também como o mais inovador dentre as empresas inovadoras de produto”, diz o estudo.


Covid-19

Para 52,7% das empresas inovadoras, a pandemia de covid-19 não afetou as atividades, sobretudo na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, de produtos de minerais não metálicos e de produtos do fumo, onde 85,7%, 72,8% e 68,6% das empresas mantiveram suas atividades de inovação tal como antes de 2021.

No entanto, para 32,6% das empresas, as inovações desaceleraram por conta da pandemia, particularmente nas atividades de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (72,8%), fabricação de produtos diversos (57,6%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (52,9%).

Dentre as empresas que perceberam oportunidades, 10,2% das companhias inovadoras passaram a realizar novas atividades em consequência da pandemia de covid-19, particularmente nas atividades de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados; fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; e fabricação de produtos do fumo. Nesses setores, novas atividades foram  postas em prática em, respectivamente, 43,1%, 21,4% e 19,4% das empresas.

“Por fim, apenas 4,4% das empresas tiveram suas atividades inovativas descontinuadas por conta da pandemia de covid-19. Os setores mais afetados foram os de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos; confecção de artigos do vestuário e acessórios; e fabricação de produtos diversos, os quais 21%, 15,1% e 9,6% das empresas interromperam suas atividades inovativas por causa da covid-19”, afirma o IBGE.


P&D

A Pintec Semestral mostrou que 33,9% das empresas industriais com 100 ou mais pessoas ocupadas investiram em atividades internas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2021. Os setores em que mais da metade das empresas investiram em atividades de P&D foram fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (66,6%); fabricação de produtos químicos (65,3%); fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (63%) e fabricação de máquinas e equipamentos (51,1%).

“Comparadas às taxas de inovação em produto, estes setores apresentam proporções bastantes similares, o que pode apontar a importância das atividades de P&D no desenvolvimento de produtos novos e aprimorados”, analisou o IBGE.

Por outro lado, os setores com menor proporção de empresas que gastaram com P&D foram metalurgia (16%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,8%), fabricação de produtos de madeira (2,2%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (1,2%).


Obstáculos

Apesar de terem conseguido introduzir um produto novo ou aprimorado no mercado ou incorporado algum processo de negócios inovador, 59,1% das empresas inovadoras enfrentaram alguma dificuldade para inovar em 2021.

Fatores de natureza econômica foram apontados como dificuldade para mais da metade das empresas inovadoras: instabilidade econômica (57,1%), acirramento da concorrência (53%) e capacidade limitada dos recursos internos (50,5%). A escassez de recursos públicos e mudanças nas prioridades estratégicas das empresas inovadoras foram fatores apontados por um percentual bastante semelhante: 47,7% e 47,5%, respectivamente.

“Sob o prisma de tamanho, foram as empresas inovadoras de menor porte que enfrentaram maiores dificuldades, onde 67,6% das empresas de 100 a 249 pessoas ocupadas apontaram algum tipo de obstáculos à inovação em 2021. Registraram-se também percentuais significativos entre empresas de maior porte: 55,5% das empresas inovadoras com 500 ou mais pessoas ocupadas e 42,8% das empresas com 250 a 499 pessoas ocupadas tiveram dificuldades para desenvolver suas atividades inovativas”, diz a pesquisa.


Expectativas

A Pintec Semestral indicou que das empresas inovadoras em produto e/ou processo de negócio, independentemente de terem realizado atividade e dispêndio em pesquisa e desenvolvimento em 2021, 37% pretendem aumentar seus gastos em P&D no ano de 2022.

Essa expectativa é destacada pelas empresas das atividades de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, onde 99,1% pretendem aumentar seus dispêndios em 2022.

A pesquisa mostra também que 59,8% das empresas pretendem pelo menos manter o nível de investimento de 2021 no ano de 2022. Nesse conjunto, destacaram-se as atividades de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos; fabricação de bebidas; e fabricação de produtos de madeira, onde 97,7%, 90% e 86,5% das empresas, respectivamente, pretendem manter os dispêndios em 2022.

“A partir da maior tendência de manutenção e aumentos dos dispêndios em P&D em 2022, 58,4% das empresas inovadoras planejam aumentar seus dispêndios em 2023 com relação a 2022. Mais uma vez, as empresas das atividades de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos despontaram como as que mais desejam investir em P&D em 2023 (96,4%), seguidas das empresas de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados (87,8%). Observa-se também que 41,4% das empresas pretendem manter os dispêndios em 2023 e apenas 0,2% têm a intenção de diminuir”, diz o IBGE.



Fonte: Agência Brasil

Vendas no varejo crescem 1,1% em novembro, aponta ICVA

Na avaliação do Superintendente de Dados e Inovação da Cielo, Vitor Levi, o comércio continua em recuperação e a Copa do Mundo beneficiou em especial o segmento de bares, que chegou a faturar até 60,9% a mais em dias de jogos da seleção brasileira. “Novembro marcou o 13 mês seguido de alta nas vendas. O mês foi ajudado pela Black Friday, quando varejistas fizeram promoções e os consumidores anteciparam compras. Do início do mês até a véspera da data comemorativa, houve um crescimento de 15,6% ante o período comparável do ano anterior”, afirma.

De maneira geral, efeitos de calendário beneficiaram o índice. Houve uma quarta-feira, dia de comércio mais ativo, a mais e uma segunda-feira a menos que em novembro de 2021. Além disso o feriado de 15 de novembro caiu em uma terça-feira, o que provocou um prolongamento de quatro dias; enquanto no ano passado o feriado caiu numa segunda-feira.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 5,90% no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 0,41% em novembro. Os grupos de Transportes e Alimentação e Bebidas foram os que mais pressionaram a inflação. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 9,03% em novembro, desacelerando na comparação com o mês anterior.

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e Serviços avançaram ante base anual, com destaque para Postos de Gasolina e Turismo e Transporte. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda, impactado pelo segmento de Vestuário.

Somente a região Sudeste apresentou queda nas vendas, a -0,1%. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, região Sul registrou alta de 3,2%, seguida de região Norte (+1,8%), Nordeste (+1,6%), e Centro-Oeste (+0,4%).


Fonte: www.uol.com.br