Outubro Rosa – Mês de combate ao câncer de mama

Por isso, é importante que as mulheres observem suas mamas constantemente, seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano. Em caso de descoberta de pequenas alterações mamárias, é necessário procurar os serviços de saúde para avaliação diagnóstica.

É importante lembrar que o diagnóstico precoce do câncer aumenta consideravelmente as chances de cura. Por isso, fique atenta e cuide da sua saúde!

Você sabia que o câncer de mama pode ser detectado em fases inicias? Em grande parte dos casos, o diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com maiores chances de sucesso.

Faça o autoexame e fique atenta a qualquer sinal de alteração nas mamas. Não use a falta de tempo como desculpa para cuidar da sua saúde e visite um médico periodicamente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, recomenda-se a prática de exercícios, a manutenção de um peso corporal adequado, a adoção de uma alimentação saudável e a redução do consumo de álcool. Amamentar também é um fator protetor.

Você sempre cuidou da sua carreira profissional. Agora chegou a hora de cuidar da sua saúde! Faça o autoexame das mama e visite um médico periodicamente.

Começa hoje registro de chaves digitais do Pix

Novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), previsto para começar a funcionar em novembro, o Pix entrará oficialmente em teste nesta segunda-feira (5). A partir de hoje, os clientes poderão registrar as chaves digitais de endereçamento para enviar ou receber recursos em 644 instituições financeiras.

Segundo o BC, as chaves são o “método fácil e ágil” de identificação do recebedor. Desta forma, o pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência.

Para cadastrar a chave, basta acessar o aplicativo da instituição em que tem conta e fazer o registro, vinculando a uma conta específica uma das três informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do Pix.

Anteriormente previsto para iniciar em 3 de novembro, o registro das Chaves Pix foi antecipado para que os clientes e as instituições tenham mais tempo para se familiarizar com o novo sistema. Estarão disponíveis antecipadamente todas as funcionalidades para a gestão das chaves, como registro, exclusão, alteração, reivindicação de posse e portabilidade. As regras específicas constam de regulamento publicado pelo BC em agosto.

Neste período antecipado, a participação das instituições financeiras e de pagamentos no registro das chaves ocorre de forma facultativa. O único pré-requisito exigido é a conclusão bem-sucedida da etapa de homologação.


Operação

O Pix funcionará 24 horas por dia e reduzirá para 10 segundos o tempo de liquidação de pagamentos entre estabelecimentos com conta em bancos e instituições diferentes. As transações poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.

A nova ferramenta trará agilidade em relação a sistemas atuais de pagamento, como a transferência eletrônica disponível (TED), que leva até duas horas para ser compensada, e o documento de ordem de crédito (DOC), liquidado apenas no dia útil seguinte.

No caso de empresas, a plataforma traz vantagens em relação ao pagamento por cartão de débito. Isso porque o consumidor pagante não precisará ter conta em banco, como ocorre com os cartões. Bastará abastecer a carteira digital do Pix para enviar e receber dinheiro.


Cronograma

5 de outubro: Início do processo de registro de chaves de endereçamento

3 de novembro: Início da operação restrita do Pix

16 de novembro: Lançamento do Pix para toda a população



Fonte: Agência Brasil

Impactos negativos da covid-19 nas empresas diminuíram em agosto

Os impactos negativos da pandemia da covid-19 foram sentidos por 33,5% das 3,4 milhões de empresas brasileiras na segunda quinzena de agosto, contra 38,6% medidos no período anterior. Na primeira quinzena de junho, o efeito negativo foi sentido por 70% do total. Outras 37,9% tiveram impacto pequeno ou inexistente e 28,6% sentiram efeitos positivos com a crise sanitária na segunda quinzena de agosto. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid19 nas Empresas.

Empresas de todos os portes relataram a melhora na percepção. Segundo o IBGE, os efeitos pequenos ou inexistentes foram sentidos por 52,6% das empresas de grande porte, 43,3% das médias e por 37,8% das menores. As de porte intermediário tiveram a maior percepção dos efeitos positivos, com 33,8%.

De acordo com o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, nos primeiros meses da crise sanitária os impactos estavam relacionados à demanda por vendas, produção e atendimento, com o fechamento das lojas e o isolamento social. Depois, os problemas foram de oferta e acesso à cadeia de suprimentos. Com a flexibilização das medidas restritivas, está ocorrendo um processo de retomada gradual.


Atividades

As empresas de construção (40,0%) e do comércio (36,0%) foram as que relataram mais efeitos negativos na quinzena, as mesmas atividades da quinzena anterior. A indústria (40,3%) e o setor de serviços (43,2%) relataram mais impactos pequenos ou inexistentes, com destaque para os segmentos de serviços de informação e comunicação (68,7%) e serviços de transporte (48,8%). Segundo Magheli, o perfil do impacto mudou no decorrer da pandemia.

“Do ponto de vista setorial, no início da pesquisa, há uma incidência forte de dificuldades na indústria, na construção, nos serviços e principalmente no comércio, devido à grande dependência dos pequenos comércios em relação às lojas físicas. Ao longo desses três meses, ocorreu uma retomada gradual, mas no final de agosto 33,5% das empresas ainda sinalizam algum grau de dificuldade”.

Na análise regional, no período analisado os efeitos foram pequenos ou inexistentes para 37,4% das empresas na região Norte; 37,3% no Sudeste; 42,9% no Sul e 40,7% no Centro-Oeste. Com a maior abertura econômica nos estados do nordeste, a região se destaca com 45% das empresas relatando efeitos positivos na segunda quinzena de agosto.


Vendas

A redução nas vendas foi percebido por 32,9% das empresas, 34,7% tiveram impactos pequenos ou inexistentes e 32,2% relataram aumento nas vendas. O setor mais afetado pela redução nas vendas foi a construção, com 42,7%. O aumento foi sentido por 40,7% das empresas do comércio, sendo 43% no comércio varejista e 46,6% comércio de veículos, peças e motocicletas.

Apenas 13,9% das empresas relataram facilidade na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, enquanto 31,4% tiveram dificuldades e 54,4% não tiveram alteração significativa. A dificuldade no acesso ao fornecedor foi relatada por 46,8% e 44,1% não perceberam alteração. Obstáculos para realizar pagamentos de rotina foi sentida por 40,3% das empresas e 53% não tiveram alteração significativa.

Segundo os dados do IBGE, na segunda quinzena de agosto 85% das empresas em funcionamento mantiveram o número de colaboradores em relação ao período anterior, 8,1% diminuíram e 6,3% ampliaram o quadro de pessoal. Das 280 mil empresas que demitiram, 56,8% diminuíram o quadro em até 25%, sendo 55,8% delas empresas de menor porte, com até 49 trabalhadores.

Entre as medidas de prevenção da pandemia foram relatadas por 93,1% das empresas a realização de campanhas de informação e medidas extras de higiene, 28,6% mudaram o método de entrega, 25,7% adotaram o trabalho remoto, 20,1% anteciparam férias dos funcionários e 23,8% adiaram o pagamento de impostos.

O apoio governamental para adotar medidas para reduzir os impactos da pandemia foi relatado por 21,4% das empresas, sendo 47,9% das empresas que adiaram o pagamento de impostos e 61,6% das que acessaram linhas de crédito para o pagamento da folha salarial.

De acordo com Magheli, a situação geral das empresas melhorou, mas ainda não foram recuperadas as perdas provocadas pela pandemia da covid-19.

“Ao longo desses três meses, a percepção das empresas melhorou, mas o efeito de diminuição sobre as vendas, redução na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, dificuldades em acessar fornecedores e insumos e realizar pagamentos ainda faz parte da rotina das empresas”.



Fonte: Agência Brasil

Confiança empresarial retoma nível anterior à pandemia, aponta FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 3 pontos em setembro, para 97,5 pontos. Com o resultado, o indicador retomou o patamar pré-pandemia, ficando 1,5 ponto acima do nível de fevereiro, último mês antes de a economia ser fortemente abalada pela crise do coronavírus.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 4,4 pontos, para 93,0 pontos, nível também superior ao de fevereiro (92,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 4,9 pontos, para 101 pontos, recuperando 97% das perdas de março-abril e atingindo a zona de neutralidade, em torno de 100 pontos.

Pelo lado das expectativas, os empresários manifestam certa neutralidade (nem otimismo nem pessimismo) em relação à evolução dos negócios nos próximos três a seis meses, exceto pelo setor industrial, que está otimista neste horizonte de tempo.

Apenas a confiança da Indústria subiu com força em setembro, passando a ser o primeiro setor a recuperar as perdas de março e abril. Comércio e construção caminham logo atrás, no sentido na neutralidade.

O setor de serviços registra uma recuperação mais lenta, principalmente em função da percepção desfavorável das empresas com relação à situação atual.



Fonte: www.globo.g1.com

BNDES lança linha de crédito voltada para Indústria 4.0

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje (29) a nova linha Crédito e Serviços 4.0, que vai financiar serviços tecnológicos avançados e os chamados intangíveis, em especial voltados para a pequena e média empresa. 

A nova linha visa a modernização das empresas, estimulando a transformação digital e adoção de tecnologias 4.0. O financiamento é destinado a empresas, produtores rurais e ao setor público, e operacionalizado por meio de crédito indireto automático. O gerente de Clientes do BNDES, Gabriel Aidar, explicou que o objetivo é preparar as empresas para a implantação da manufatura avançada e viabilizar a implantação de soluções de cidades inteligentes.

Entre os serviços tecnológicos apoiados pela nova linha de crédito estão manufatura enxuta e avançada, digitalização, internet das coisas (IdC), desenvolvimento de novos produtos e processos, tecnologias industriais básicas, eficiência energética e redução de resíduos. O limite por operação é de até R$ 5 milhões. A participação do BNDES é de 100%, com 20% de giro associado. O prazo de pagamento é de até 120 meses, com prazo de carência de três a 24 meses.

“A gente financia inteligência, a capacidade de gerar contribuições em vários setores, em várias áreas”, disse o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky. Isso compreende tudo que é relacionado à digitalização, economia produtiva, manuseio de dados, Big Data, IdC, entre outros serviços, que somados aos financiamentos tradicionais podem levar ao crescimento da economia.


Marco da indústria

O lançamento da linha Créditos e Serviços 4.0 vai complementar a linha Finame Máquinas 4.0 para aquisição de máquinas compatíveis com o sinal de internet 5G e IdC. A Finame Máquinas 4.0 já tem cadastrados 119 itens e 50 fabricantes, informou o gerente de Clientes do BNDES, Gabriel Aidar. O diretor Bruno Laskowsky afirmou que o novo programa de financiamento é um marco estruturante para a indústria nacional. “O BNDES quer gerar impacto social, melhorar a vida das pessoas lá na ponta e incentivar a economia”, declarou.


Competitividade

O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Julio Semeghini, sustentou que a ideia é que a transformação digital possa avançar no país. Segundo ele, o ministério tem trabalhado para que as chamadas tecnologias 4.0 possam abranger o Brasil como um todo. Em edital lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) recentemente, foram inscritos 1.190 projetos que solicitaram crédito de R$ 1,7 bilhão, e o edital só disponibilizava R$ 50 milhões. “Isso mostra como o Brasil está preparado para aproveitar a oportunidade da transformação digital”, disse Semeghini.

O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, destacou que quando se fala hoje em financiar desenvolvimento, está se falando de ativos intangíveis. “Eu enxergo a nova linha do BNDES como um exemplo, talvez o mais importante, porque a transição para a indústria 4.0 é um fenômeno que traz oportunidades fundamentais para nós hoje”. Costa não tem dúvida que a indústria 4.0 permitirá ao Brasil dar saltos de produtividade e, consequentemente, de emprego e renda. O secretário afirmou que a nova linha de crédito do banco será complementada por ações da Câmara Brasileira da Indústria 4.0.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, o Brasil não pode ficar de fora das tecnologias habilitadoras da indústria 4.0. “Nós precisamos disso”. 

Velloso completou que a melhoria da competitividade e da produtividade da indústria nacional passa por essas ferramentas. O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, considerou que a evolução rápida da indústria tem sido preocupação também dos países desenvolvidos e o Brasil está precisando fazer o mesmo, de modo a aumentar a capacidade da indústria nacional para competir internacionalmente. Abijaodi comentou que o salto para a indústria 4.0 vai trazer desafios para os setores público e privado e vai ajudar na retomada da economia.

O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, observou, por sua vez, que os serviços tecnológicos são habilitadores da indústria 4.0. Ele acredita que a parceria com o BNDES terá desdobramentos importantes para a indústria brasileira ser mais competitiva e ganhar novos mercados.

O diretor presidente da Embrapii, organização social voltada à inovação na indústria, Jorge Almeida Guimarães, salientou que ao fomentar a digitalização das empresas, o BNDES contribui para prepará-las para a obtenção de crédito. A Embrapii tem atualmente 61 unidades cuja grande força é o conhecimento intangível para atender às demandas das empresas nacionais, em todos os segmentos da indústria 4.0.

De acordo com Guimarães, isso acontece porque a grande maioria das empresas brasileiras, sobretudo as de pequeno porte, não têm centros de pesquisa e desenvolvimento, que é o que a Embrapii oferece. Ele acredita que as tecnologias digitais modernas vão diminuir a distância entre as indústrias do Brasil e do mundo. Acrescentou que a meta da Embrapii é desenvolver a indústria nacional com vistas à internacionalização das empresas.



Fonte: Agência Brasil

Confiança da indústria no Brasil tem em setembro maior nível desde 2013, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 8,0 pontos em setembro, a 106,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2013, quando também registrou 106,7 pontos.

O resultado do mês refletiu avaliações positivas dos empresários tanto em relação ao momento presente quanto aos próximos três meses. O Índice de Situação Atual (ISA) teve alta de 9,5 pontos, a 107,3 pontos, máxima desde janeiro de 2013, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 6,3 pontos, a 105,9 pontos, maior leitura desde abril de 2013.

“Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre”, avaliou Renata de Mello Franco, economista da FGV-Ibre, destacando que, na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo.

No entanto, ela destacou que o nível ainda baixo do indicador que mede o otimismo dos empresários com a evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes, em 96,5 pontos, “evidencia a preocupação do setor com o ambiente de negócios a partir de 2021, uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo.”

As melhoras seguidas nas sondagens industriais brasileiras vêm na esteira da flexibilização de medidas de restrição causadas pelo coronavírus, com a retomada da produção. Mas, apesar da recuperação da atividade, o Brasil está se aproximando da marca de 5 milhões de casos de Covid-19, enquanto já registrou quase 142 mil mortes pela doença. [nL1N2GO0B4]



Fonte: www.extra.globo.com

CMN amplia ajuda para combater efeitos da covid-19 na economia

O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o escopo e prorrogou o prazo de medidas de ajuda para estimular o crédito e reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. Os níveis mínimos de provisionamento (recursos parados no caixa dos bancos), que valiam apenas para alguns programas, foram estendidos para todas as operações amparadas em programas federais de crédito.

Até agora, a aplicação de níveis mais baixos de provisionamento estava restrita aos empréstimos do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). Com a decisão de hoje (24), qualquer operação custeada parcialmente com recursos da União passará a exigir volume menor de recursos parados sobre a parcela da operação custeada pela instituição financeira.

A medida beneficiará ações como o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac-FGI), o Peac-Maquininhas e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

De acordo com o chefe do Departamento de Regulação do Banco Central (BC), João André Pereira, a medida foi necessária porque somente o Pese estava em vigor quando o novo modelo de provisionamento foi adotado. Os demais programas foram criados mais tarde.

Por meio dos provisionamentos, as instituições financeiras deixam recursos parados em caixa para cobrir o risco de inadimplência nas operações de crédito. Ao operarem empréstimos com recursos federais, os bancos assumem o risco de calote por parte dos mutuários, usando os provisionamentos para cobrirem eventuais prejuízos. Quanto maior o provisionamento, menor o volume emprestado.


Prazos

O CMN também prorrogou o prazo de vigência das medidas que permitiam classificar os empréstimos renegociados entre 1º de março e 30 de setembro para o nível em que estavam classificadas em 29 de fevereiro deste ano. A reclassificação poderá ser aplicada a renegociações feitas até 31 de dezembro.

Com a medida, mutuários que ficaram inadimplentes durante a pandemia de covid-19 e renegociaram a dívida não terão de pagar juros mais altos ao contratarem novos empréstimos no sistema financeiro. Isso porque a classificação de risco do empréstimo com problemas não será alterada e não afetará o nome do tomador.

O prazo para dispensar a caracterização de uma operação de crédito inadimplente como ativo problemático da instituição financeira também foi estendido, passando a alcançar operações reestruturadas entre 16 de março e 31 de dezembro de 2020. O prazo anterior também terminava em 30 de setembro.



Fonte: Agência Brasil