Revista RepresentAÇÃO 

O Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), em parceria com o Core-RN, lança a nova edição da Revista RepresentAÇÃO, trazendo em destaque as ações, iniciativas e avanços da Representação Comercial no estado do Rio Grande do Norte.

A publicação apresenta matérias sobre fiscalização, formação profissional, valorização da categoria, além de entrevistas e reportagens que mostram o impacto positivo do trabalho dos representantes comerciais na economia local e nacional.

A Revista também reforça o papel estratégico do Sistema Confere/Cores no fortalecimento da profissão, na defesa da legalidade e na promoção de boas práticas em todo o Brasil.

Acesse a edição completa no link abaixo e acompanhe de perto o que move a Representação Comercial.

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Dólar sobe para R$ 5,89 após EUA confirmarem tarifa de 145% à China

A continuidade da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China interrompeu a trégua no mercado financeiro. O dólar subiu e voltou a aproximar-se de R$ 5,90. A bolsa de valores recuou mais de 1%.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (10) vendido a R$ 5,899, com alta de R$ 0,053 (+0,92%). Em linha com o exterior, a cotação chegou a subir para R$ 5,95, por volta das 13h30, mas desacelerou durante o restante da tarde.

A moeda norte-americana acumula alta de 3,37% em abril. Em 2025, a divisa cai 4,55%.

O mercado de ações também teve um dia tenso. Após subir 3,12% na quarta, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.355 pontos, com queda de 1,13%.

O dólar havia iniciado o dia em alta e a bolsa em baixa num movimento de realização de lucros, quando investidores aproveitam a cotação baixa da moeda norte-americana para comprar dólares e a alta das ações para vender papéis. No entanto, após a Casa Branca esclarecer que as sobretaxas comerciais dos Estados Unidos para a China ficaram em 145%, não em 125%, a turbulência no mercado global amplificou-se.

Nesta quinta, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a disposição de chegar a um acordo com a China. No entanto, a possibilidade de uma recessão global por causa do tarifaço entre os dois países voltou a pesar no mercado financeiro, punindo principalmente países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional).

*com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil

Estimativas do mercado para inflação e PIB permanecem estáveis

As previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2025 – a expansão da economia e o índice de inflação – ficaram estáveis na edição desta segunda-feira (7) do Boletim Focus. A pesquisa realizada com economistas é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC).

Para este ano, a expectativa para o crescimento da economia está em 1,97%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país – também foi mantida em 1,6%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.

Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,90 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,99.

Inflação


A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – para 2025 foi mantida em 5,65% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção da inflação ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,78%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Puxada pela alta da energia elétrica, em fevereiro a inflação oficial ficou em 1,31%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado desde março de 2022 quando tinha marcado 1,62%, e o mais alto para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). Em 12 meses, o IPCA soma 5,06%.

Juros básicos


Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em um ponto percentual na última reunião, em março, o quinto aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.

Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação na expansão. Segundo o colegiado, a inflação cheia e os núcleos (medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) continuam em alta. O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços permaneça alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo.

Em relação às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a Selic “em menor magnitude” na reunião de maio e não deixou pistas para o que acontecerá depois disso. Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação em um ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de janeiro.

Até dezembro próximo, a estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

 

Fonte: Agência Brasil

Processo Administrativo de Licitação Nº 13/2024 – Contratação de Programa de Antivírus – Pregão Eletrônico nº 90003/2025 – SRP

Representantes Comerciais do Paraná discutem os impactos da Inteligência Artificial nas vendas

O Sistema Confere/Cores, por meio do seu projeto nacional de capacitação com foco em Inteligência Artificial, realizou no dia 4 de abril, em Curitiba (PR), mais uma etapa da programação que percorre o Brasil em 2025. O evento, promovido em parceria com o Core-PR, contou com uma palestra do especialista em inovação e tecnologia Walter Longo, reunindo mais de 200 representantes comerciais da capital e região metropolitana, no auditório do Sebrae PR.

Durante a palestra, Walter Longo destacou como a inteligência artificial pode transformar a rotina dos profissionais de vendas, otimizando processos sem substituir o fator humano.

A inteligência artificial chega para somar, não para substituir. Ela devolve nossa humanidade ao assumir tarefas repetitivas e burocráticas, permitindo que o profissional se concentre no que realmente importa: o relacionamento com o cliente e a estratégia de vendas”, afirmou.

Entre os principais benefícios da IA para o setor, Longo ressaltou:

  • Aumento da produtividade com foco nas atividades estratégicas
  • Redução de erros com uso de dados atualizados
  • Diminuição de custos operacionais
  • Atendimento personalizado, que gera mais fidelização

O palestrante também apresentou ferramentas acessíveis aos representantes, como sistemas que automatizam e-mails individualizados com base em dados coletados online, e plataformas que fazem prospecção e testes de leads com ofertas segmentadas.

A personalização deixou de ser uma tendência e se tornou uma exigência do mercado atual”, completou.

Para o presidente do Core-PR, Paulo Nauiack, participar de eventos como esse é essencial.

Walter nos tira da zona de conforto. Discutir como a IA impacta a representação comercial é uma forma de nos prepararmos para as transformações que já estão em curso”, afirmou.

Segundo pesquisa da Deloitte, 58% das empresas brasileiras já utilizam IA em suas operações, com destaque para rotinas administrativas (44%), apoio à tomada de decisões (43%) e atendimento ao cliente (39%).

Com essa iniciativa, o Sistema Confere/Cores reafirma seu compromisso com a formação e atualização da categoria, promovendo eventos voltados às inovações tecnológicas e ao fortalecimento da representação comercial em todo o país.

As próximas etapas do circuito nacional de capacitação sobre IA já estão sendo organizadas. Para se inscrever nos próximos eventos, acesse:
www.confere.org.br/inscricoes