Core-CE atende, temporariamente, em novo endereço

A medida se dá em virtude da busca em oferecer ambiente mais confortável tanto para o quadro de colaboradores quanto para os representantes que precisam ser atendidos. 

Vale destacar que o Conselho deverá licitar, ainda no primeiro trimestre de 2023, a empresa responsável pela execução das obras de reforma e modernização de sua sede. O projeto arquitetônico está em fase final de conclusão. A expectativa, segundo a atual gestão, é de que sejam contempladas com as alterações espaços de convivência, auditório, etc. 

“Nosso compromisso enquanto direção é oferecer atendimento eficiente e para isso precisamos de instalações adequadas e modernas”, destaca o presidente do Core-CE, Philomeno Jr. Desta forma, o atendimento na unidade atual só deverá ser retomado após a conclusão dos serviços.

Fonte: Core-CE

Core-BA presente na BahiaCal

O Conselho conta com equipe técnica, no local, para esclarecimentos de dúvidas jurídicas e atendimento para realização de registro, emissão de identidade física e/ou digital, de certidões de regularidade, negociação de débitos em aberto, impressão de boletos para pagamento das anuidades.

32º Feira de calçados da Aberc

DATA: 15 a 17 de de janeiro

LOCAL: Centro de Convenções de Salvador

CNC projeta aumento de 0,8% nas vendas no varejo, em 2023

Soma-se a isso a expectativa de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 tenha alta de 5,4%, acima do teto do regime de metas de inflação para o ano, que é de alta de 4,75% em relação a 2022. Além disso, a perspectiva de crescimento da economia abaixo de 1% deve manter o ritmo de geração de emprego sem aceleração.

“O panorama revela um 2023 desafiador para o varejo brasileiro, que deve enfrentar ainda momentos de instabilidade nos primeiros meses do ano”, aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Os juros elevados, o aumento da inflação e o mercado de trabalho estabilizado são responsáveis pela primeira queda depois de três altas mensais consecutivas do volume de vendas do varejo. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11 de janeiro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recuo foi de 0,6% no mês de novembro, em relação a outubro do ano passado, ligeiramente abaixo da expectativa da CNC, que projetava queda de 0,4%. No comparativo com novembro de 2021, houve avanço de 1,5% – a quarta alta consecutiva nessa base comparativa.

Inflação interrompe alta das vendas

Conforme o economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes, a queda das vendas do varejo está relacionada ao aumento de preços após a sequência de deflações observada ao longo do terceiro trimestre do ano passado. O índice geral de preços, medido pelo IPCA, voltou a registrar alta, de 0,41%, em novembro, após avanço de 0,59% em outubro. Os grupos de vestuário e transportes foram os principais responsáveis pela alta dos preços em novembro, com aumentos de 1,1% e 0,83%, respectivamente.

Seis dos oito segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram redução dos preços, com destaque para o ramo de combustíveis e lubrificantes (queda de 5,4%) e o de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação (redução de 3,4%). Embora as pressões inflacionárias tenham se concentrado no grupo de alimentação ao longo de todo o ano passado, houve um aumento do preço dos combustíveis de 3,29% em novembro, o maior avanço observado nesse grupo desde março de 2022.

Juros seguraram vendas a prazo

“O aperto monetário no varejo se fez sentir ao longo de todo o ano de 2022 e, apesar do tímido crescimento, o volume de vendas no acumulado de 12 meses ainda se mantinha no campo positivo ao fim do primeiro quadrimestre do ano passado, em alta de 0,7%, mas despencou para uma queda de 1,8% em julho”, analisa Fabio Bentes. Em novembro, as vendas acumulavam crescimento de 0,6% nessa base comparativa.

Nas operações de crédito livremente contraídas por pessoas físicas, a taxa média de juros dos empréstimos e financiamentos atingiu 59% ao ano – maior patamar desde agosto de 2017 (quando estava em 62,3% a.a.). “Esse fenômeno, aliado ao grau de endividamento historicamente elevado dos consumidores nos últimos meses do ano, foi um empecilho ao crescimento das vendas, especialmente nos segmentos em que há predominância do consumo a prazo”, afirma o economista da CNC.

Desaceleração do mercado de trabalho reduz recursos para o consumo

A perda de fôlego nas contratações, que é a principal origem da geração de recursos destinados ao consumo, também tem contribuído para a desaceleração das vendas nos últimos meses, segundo Fabio Bentes. A desaceleração do ritmo de geração de vagas celetistas medidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que, embora o saldo acumulado em 12 meses tenha sido positivo ao fim de novembro (com 2,18 milhões de postos abertos), o número de vagas naquele mês foi o menor registrado desde abril de 2021.

No mesmo sentido, o indicador de regeneração do nível de ocupação, contabilizado pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (realizada pelo IBGE), apontou aumento de 5,7 milhões de pessoas ocupadas, o menor nível de expansão em 12 meses desde junho de 2021.

Fonte: CNC

Poupança rende mais que inflação pela primeira vez desde 2018

O recuo da inflação em 2022 trouxe uma boa notícia para os investidores da aplicação financeira mais tradicional do país. Pela primeira vez em quatro anos, a caderneta de poupança rendeu mais que a inflação.

Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,79%, conforme divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . O indicador é considerado o índice oficial de inflação, usado pelo Banco Central (BC) para definir a taxa de juros.

De acordo com a Calculadora do Cidadão, disponível na página do BC na internet, uma aplicação na caderneta de poupança rendeu 7,9% em 12 meses. O valor considera uma aplicação feita em 1º de janeiro do ano passado e que não foi mexida até 1º de janeiro de 2023.

A última vez em que a poupança tinha superado a inflação tinha sido em 2018, quando a caderneta havia rendido 0,85% acima do IPCA em 12 meses. Desde então, a combinação entre inflação alta e juros baixos corroeu o rendimento da aplicação mais popular no país. O pior momento ocorreu em outubro de 2021, quando o aplicador perdeu 7,59% contra a inflação no acumulado de 12 meses.

Apesar do rendimento acima da inflação, a poupança registrou desempenho inferior a outras aplicações de renda fixa. Os investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB) renderam 12,25% no ano passado, 6,24 pontos percentuais acima da inflação. A caderneta, no entanto, superou a bolsa de valores. Num ano marcado por instabilidades, o índice Ibovespa subiu 4,69%, mas rendeu 1,04% a menos que o IPCA.

De março de 2021 a agosto de 2022, o BC elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. O IPCA, que até julho do ano passado superava os dois dígitos no acumulado em 12 meses, recuou após três deflações consecutivas (agosto, setembro e outubro) provocadas principalmente pelo corte de impostos em combustíveis, energia, telecomunicações e transporte coletivo. Esses dois fatores aos poucos reverteram a perda da poupança para a inflação.

Perspectivas

Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Essa regra vale quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro do ano passado. Quando os juros básicos estão abaixo desse nível, a poupança rende apenas 70% da Selic.

Para 2023, a poupança continuará a ganhar da inflação. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com investidores divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado previam que o IPCA deve fechar este ano em 5,36%. Como o boletim Focus também prevê que a Selic encerrará 2022 em 12,25% ao ano, a caderneta continuará rendendo em torno de 7% no acumulado de 12 meses.

A melhoria do rendimento deve ajudar a conter a fuga recorde de recursos da poupança observada em 2022. No ano passado, os brasileiros sacaram da aplicação financeira R$ 103,24 bilhões a mais do que depositaram. No mês passado, houve captação líquida (mais depósitos que saques) de R$ 6,26 bilhões, resultado impulsionado pelo pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário.

Fonte: Agência Brasil