Confere se reúne com Sinca Paraná para fortalecer relações

Na manhã desta terça-feira, 15 de abril, o presidente do Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), Archimedes Cavalcanti Júnior, reuniu-se com Marcelo Bellin Costa, executivo do Sinca Paraná (Sindicato do Comércio Atacadista). Também participaram do encontro os diretores do Core-PR, Celso Luis de Andrade (diretor-secretário) e Marcio Borges Laurentino (diretor-tesoureiro).

A reunião teve como objetivo estreitar a relação institucional entre o Sistema Confere/Cores e o setor atacadista, com foco na valorização da representação comercial, no fortalecimento do ambiente de negócios e na construção de iniciativas conjuntas voltadas ao desenvolvimento econômico e à representatividade das categorias atendidas por ambas as entidades.

O presidente do Confere destacou a importância da aproximação com instituições estratégicas do setor produtivo:

“A atuação integrada entre os Conselhos de Representantes Comerciais e o setor atacadista é fundamental para garantir um mercado mais ético, transparente e eficiente. A representação comercial fortalece o elo entre indústria e varejo, e isso precisa ser cada vez mais valorizado e compreendido como fator de desenvolvimento”, afirmou Archimedes Cavalcanti Júnior.

O executivo do Sinca Paraná, Marcelo Bellin Costa, também enfatizou o papel da representação comercial no fomento à atividade econômica:

“O representante comercial é peça-chave para o dinamismo do setor atacadista. Estar alinhado com o Confere e os Cores permite que avancemos juntos em ações de orientação, qualificação e fortalecimento das relações comerciais”, declarou.

O encontro reforça o compromisso do Confere em ampliar o diálogo com entidades setoriais, promovendo cooperação institucional, segurança jurídica nas relações comerciais e respeito à legalidade no exercício da profissão.

 

Energia solar nos supermercados corta custos, atrai clientes e ilumina o futuro do varejo

O Brasil acaba de atingir um marco histórico: 50 gigawatts (GW) de potência operacional em energia solar, tornando-se o sexto país do mundo a alcançar esse patamar, ao lado de potências como China, EUA, Alemanha, Índia e Japão. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), revelam que os pequenos e médios sistemas de geração própria lideram, com 33,5 GW, enquanto as grandes usinas contribuem com 16,5 GW.

Esse crescimento acelerado não se limita a residências e indústrias, já que o setor supermercadista tem adotado a tecnologia em larga escala, motivado por três fatores principais: redução de custos operacionais, maior segurança no abastecimento elétrico e alinhamento com as demandas por sustentabilidade. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, apenas entre janeiro e outubro de 2023, 119 novas usinas solares entraram em operação no país, somando 4,54 GW à potência fiscalizada, um sinal claro de que a energia fotovoltaica se tornou uma aposta estratégica para empresas que buscam eficiência e responsabilidade ambiental.

Para João Branco, professor do curso de Administração da ESPM, os benefícios são evidentes tanto no aspecto operacional quanto no financeiro. “Um supermercado com painéis solares tem fornecimento autônomo, o que reduz drasticamente a dependência da rede elétrica convencional e minimiza riscos como quedas de energia, roubos de cabos ou falhas no sistema de distribuição”, explica.


Payback e economia de longo prazo

 

De acordo com o professor, além da segurança energética, a geração da própria energia também tem um impacto direto nos custos. “Embora o investimento inicial seja alto, o retorno financeiro chega em médio prazo. Em residências, o payback (tempo para recuperar o investimento) gira em torno de cinco a seis anos. Já em supermercados, esse período pode ser menor, devido à grande área disponível para instalação de painéis e ao alto consumo de energia”, afirma Branco.

A rede Covabra é um exemplo concreto dessa tendência já que em junho de 2023, a empresa inaugurou usinas fotovoltaicas em uma loja de Limeira (SP) e no Centro de Distribuição de Sumaré. “Nossa motivação foi aliar sustentabilidade à economia de longo prazo. Queríamos reduzir nossa pegada ambiental e, ao mesmo tempo, cortar custos fixos significativos”, afirma Diogo Metzner Mergulhano, gerente de suprimentos da rede.

Segundo o executivo, a expectativa é que a unidade de Limeira gere cerca de 45% da energia que consome, enquanto o Centro de Distribuição atinja 25% de autossuficiência. “Isso representa uma economia expressiva nas contas de luz, além de reforçar nosso posicionamento como uma marca comprometida com o futuro”, destaca Diogo.


Desafio no armazenamento de energia

 

Apesar das vantagens, a expansão da energia solar no varejo enfrenta obstáculos técnicos e logísticos. Um dos principais é a incapacidade de geração durante a noite. “Supermercados precisam manter sistemas de refrigeração e iluminação funcionando 24 horas por dia. Como a energia fotovoltaica só é produzida sob luz solar, ainda é necessário complementar com a rede convencional ou geradores a diesel”, explica João Branco.

Segundo o professor da ESPM, outro desafio é o armazenamento de energia em baterias. “A tecnologia de acumuladores evoluiu muito, mas ainda não é economicamente viável para escalas grandes, como a demanda de um supermercado. Assim como vemos avanços em baterias de carros elétricos e celulares, acreditamos que, nos próximos anos, teremos soluções mais eficientes para armazenar energia solar em larga escala”, projeta Branco.

 

Políticas públicas e incentivos fiscais

 

A adoção da energia fotovoltaica no varejo também tem sido impulsionada por políticas públicas desde 2012 e, atualmente, o setor já atraiu R$229,7 bilhões em investimentos e gerou R$71 bilhões em arrecadação tributária, segundo a Absolar. Além disso, a geração distribuída (GD), sistema em que o consumidor também é produtor de energia, ganhou força após a regulamentação do marco legal da GD em 2022. “Redução de ICMS, isenções fiscais em equipamentos e subsídios para microgeração são fatores que aceleram o retorno do investimento. Se o poder público ampliar incentivos, veremos uma migração ainda mais rápida de empresas para a autoprodução”, afirma Branco.


Para o porta-voz da rede Covabra, as políticas atuais já são um diferencial. “A legislação atual permite que a energia gerada em excesso seja convertida em créditos, o que ajuda a equilibrar os custos. Mas, sem dúvida, mais incentivos tornariam o processo ainda mais atrativo”, diz Mergulhano.

 

Impacto na imagem e maior autonomia

 

O gerente de suprimentos do Covabra explica que, além da economia, a energia solar tem um impacto positivo na imagem das redes supermercadistas. “Os clientes estão cada vez mais atentos às práticas ESG. Quando uma empresa demonstra compromisso com energias limpas, por exemplo, isso gera identificação e fidelização”, observa Mergulhano.

De acordo com Diogo, no caso do Covabra, a energia solar se soma a outras iniciativas sustentáveis, como pontos de coleta para pilhas, lâmpadas e embalagens, além do uso de sacolas biodegradáveis. “Não se trata apenas de reduzir custos, mas de assumir um papel de liderança na transição para uma economia de baixo carbono”, ressalta o executivo.

A expectativa do Covabra é que os supermercados possam, em breve, operar com autonomia total mesmo durante a noite. “A tecnologia de armazenamento está avançando rapidamente. Em alguns anos, teremos sistemas mais eficientes e acessíveis. O Covabra, por exemplo, considera estender o projeto para outras unidades após avaliar os resultados do piloto. Se os números forem positivos, como esperamos, a energia solar será parte essencial da nossa estratégia de crescimento”, finaliza Mergulhano.

 

Fonte: Super Varejo

Sistema Confere/Cores homenageia Darci Piana com a Comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Mello

Em solenidade realizada no dia 14 de abril, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere) concedeu a Comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Mello ao empresário e governador em exercício do Estado do Paraná, Darci Piana. A homenagem foi proposta pelo presidente do Core-PR, Paulo Cesar Nauiack, e aprovada por unanimidade pela Comissão de Honraria e Mérito do Confere.

A Comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Mello é a mais alta distinção concedida pelo Sistema Confere/Cores e reconhece personalidades que contribuíram de forma significativa para o fortalecimento da Representação Comercial no Brasil.

Com uma longa e respeitada atuação em defesa do setor produtivo, Darci Piana foi representante comercial por 14 anos, no segmento de autopeças e tem se destacado como liderança comprometida com o desenvolvimento econômico do país. Como presidente (licenciado) da Fecomércio-PR e atual governador do Paraná, impulsionou políticas públicas que beneficiam diretamente a atividade comercial e o ambiente de negócios no Brasil.

Para o presidente do Confere, Archimedes Cavalcanti Júnior, a homenagem reflete o reconhecimento de um trabalho sólido em prol da categoria:

“Esta comenda é o reconhecimento de uma história que ultrapassa fronteiras partidárias ou institucionais. É o agradecimento de uma categoria que encontrou em Darci Piana um defensor do seu valor e do seu papel estratégico para a economia brasileira.”

O presidente do Core-PR, Paulo Cesar Nauiack, autor da indicação, também destacou a importância da homenagem:

“Darci Piana é exemplo de liderança com sensibilidade às demandas da Representação Comercial. Sua relação com o setor sempre foi pautada pelo diálogo, pelo respeito e pelo incentivo à atuação legal e ética dos profissionais da área. Esta honraria é mais do que merecida.”

Ao receber a homenagem, Darci Piana agradeceu e ressaltou a importância da categoria:

“A Representação Comercial tem um papel essencial na movimentação da economia, gerando oportunidades, conectando empresas e promovendo desenvolvimento. É uma honra ser reconhecido por um Sistema que tem tanta importância para o país.”

A cerimônia foi prestigiada pela Diretoria, colaboradores do Core-PR e pelo presidente em exercício da Fecomércio-PR, Ari Faria Bittencourt.

 

Fotos: Igor Jacinto/vice-governadoria

ELEIÇÃO CORE-MT – TRIÊNIO 2025/2028

Resolução nº 2.148/2025 – Dispõe sobre o processo eleitoral pelo voto direto para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Mato Grosso – Core-MT.

Edital de Convocação

 – Publicado no Diário Oficial da União -14.04.2025

– Publicado no Jornal Gazeta do Estado – 14.04.2025

Regulamento Eleitoral

Requerimento de Registro de Chapa

Declaração de Aquiescência

Ficha de Qualificação

 

 

Roberto Salvo lança Os Segredos de Augusta

No último dia 10 de abril, Porto Alegre foi palco de um evento que uniu cultura, literatura e representação comercial. O representante comercial e Diretor de Articulação com os Poderes Públicos do Confere, Roberto Salvo, lançou seu mais novo romance: Os Segredos de Augusta.

O evento contou com a presença de convidados, leitores e representantes do setor, que prestigiaram o autor e tiveram acesso a exemplares autografados da obra. Com uma escrita envolvente, Roberto Salvo apresenta uma narrativa intensa e emocional, centrada em uma paixão proibida e repleta de reviravoltas.

Os Segredos de Augusta conta a história de George, um homem tomado pela paixão por Augusta — uma mulher envolta em um segredo sombrio e um desejo ardente de vingança. É um enredo marcado por mistério, emoção e profundidade psicológica, características já reconhecidas no estilo do autor.

Além de sua atuação como escritor, Roberto Salvo é presidente do Core-RS, onde contribui ativamente para o fortalecimento institucional da Representação Comercial no Brasil. Seu envolvimento com a cultura reforça a diversidade de talentos presentes na categoria.

Roberto Salvo: representante comercial, presidente do Core-RS, Diretor de Articulação com os Poderes Públicos do Confere e autor de livros

Revista RepresentAÇÃO 

O Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), em parceria com o Core-RN, lança a nova edição da Revista RepresentAÇÃO, trazendo em destaque as ações, iniciativas e avanços da Representação Comercial no estado do Rio Grande do Norte.

A publicação apresenta matérias sobre fiscalização, formação profissional, valorização da categoria, além de entrevistas e reportagens que mostram o impacto positivo do trabalho dos representantes comerciais na economia local e nacional.

A Revista também reforça o papel estratégico do Sistema Confere/Cores no fortalecimento da profissão, na defesa da legalidade e na promoção de boas práticas em todo o Brasil.

Acesse a edição completa no link abaixo e acompanhe de perto o que move a Representação Comercial.

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Dólar sobe para R$ 5,89 após EUA confirmarem tarifa de 145% à China

A continuidade da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China interrompeu a trégua no mercado financeiro. O dólar subiu e voltou a aproximar-se de R$ 5,90. A bolsa de valores recuou mais de 1%.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (10) vendido a R$ 5,899, com alta de R$ 0,053 (+0,92%). Em linha com o exterior, a cotação chegou a subir para R$ 5,95, por volta das 13h30, mas desacelerou durante o restante da tarde.

A moeda norte-americana acumula alta de 3,37% em abril. Em 2025, a divisa cai 4,55%.

O mercado de ações também teve um dia tenso. Após subir 3,12% na quarta, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.355 pontos, com queda de 1,13%.

O dólar havia iniciado o dia em alta e a bolsa em baixa num movimento de realização de lucros, quando investidores aproveitam a cotação baixa da moeda norte-americana para comprar dólares e a alta das ações para vender papéis. No entanto, após a Casa Branca esclarecer que as sobretaxas comerciais dos Estados Unidos para a China ficaram em 145%, não em 125%, a turbulência no mercado global amplificou-se.

Nesta quinta, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a disposição de chegar a um acordo com a China. No entanto, a possibilidade de uma recessão global por causa do tarifaço entre os dois países voltou a pesar no mercado financeiro, punindo principalmente países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional).

*com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil