Dólar opera em queda após novo corte na Selic

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (6), apesar da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, de 4,5% para 4,25% ao ano, e com a notícia de que a China cortará tarifas sobre bens norte-americanos.

Às 10h, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,2296, em queda de 0,22%. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,45%, a R$ 4,2390. Em fevereiro, o dólar acumula queda de 1,07%. No ano, no entanto, tem alta de 5,72%.

A leitura de investidores é de que a redução dos juros prejudicaria a atratividade da moeda brasileira como moeda de investimento.

Cortes nos juros tornam a renda fixa menos interessante aos investidores estrangeiros, o que prejudica o fluxo cambial e estimula a valorização do dólar no Brasil. O corte anunciado nesta quarta, no entanto, já era esperado pelos investidores. Mas o BC incluiu no comunicado sobre a decisão a indicação de que o ciclo de cortes chegou ao fim – o que anima os investidores.

Corte na Selic

Foi a quinta vez consecutiva que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por reduzir a taxa básica de juros. Com isso, a taxa Selic atinge uma nova mínima histórica. É o menor patamar desde 1999, quando o Brasil adotou o regime de metas para a inflação. O atual ciclo de queda da Selic se iniciou em julho do ano passado.

Em comunicado, o Copom indicou que deve interromper os cortes.”O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”, diz o texto.

Tarifas chinesas

A China afirmou mais cedo que irá cortar pela metade tarifas adicionais aplicadas a 1.717 produtos dos Estados Unidos no ano passado, após a assinatura da Fase 1 do acordo que garantiu uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Embora o anúncio retribua ao compromisso dos EUA segundo o acordo, também é visto por analistas como uma ação de Pequim para ampliar a confiança em meio ao surto do coronavírus que afetou as empresas e o sentimento do investidor.


Fonte: ValorPro

Brasileiros já pagaram R$ 300 bilhões em impostos este ano

Os brasileiros já pagaram R$ 300 bilhões em impostos este ano, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O valor foi atingido por volta das 13h50 desta quarta-feira (5) – dois dias antes da data em que foi alcançado no ano passado.

Segundo a entidade, no entanto, essa arrecadação indica que a economia mostra sinais de recuperação. “Ao contrário do que as pessoas pensam, o aumento na arrecadação do governo com impostos não é algo ruim – quando isto acontece sem mudanças de alíquota”, diz em nota Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Em todo o ano passado, os brasileiros pagaram um recorde de cerca de R$ 2,5 trilhões em impostos, segundo os cálculos da entidade. O valor corresponde ao total pago para a União, estados e municípios na forma de impostos, taxas, multas e contribuições.

O Impostômetro

O impostômetro foi criado em 2005 e busca estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios.

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro (www.impostometro.com.br). Na ferramenta é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com tributos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.


Fonte: www.g1.globo.com

China interrompe importações futuras de petróleo e pode afetar a Petrobras

O que aconteceu? Desde a semana passada, nenhuma venda de cargas para entrega em março do Brasil e da Colômbia foi registrada e cargas sem vender estão se acumulando, segundo fontes do setor. O interesse dos clientes tem sido fraco. Até o momento, a China não cancelou ou adiou nenhuma carga prevista para fevereiro.

Por que o coronavírus tem causado a paralisação? O governo chinês ordenou a suspensão de muitas atividades econômicas em uma tentativa de conter a propagação da doença, que já matou mais de 300 pessoas e deixou contaminadas mais de 14 mil (dados até este sábado, primeiro dia de fevereiro).

Qual impacto das suspensões citadas para os preços do petróleo? Os preços futuros de petróleo caminhavam no fim de janeiro para o pior resultado desde maio passado, levando a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e países aliados a avaliar a realização de uma reunião de emergência neste mês.

E para o Brasil especificamente, qual o impacto? Ainda não existem dados oficiais, mas o fato é que a China respondeu por 72% de todo o volume de petróleo exportado pela Petrobras nos nove primeiros meses de 2019 (dado mais recente divulgado). O segundo principal destino foi os Estados Unidos, com apenas 11% do total.

Refinarias na China — que recebem cerca de 30% dos embarques dos países exportadores da América Latina, entre os quais o Brasil — poderão cortar a produção em meio a especulações de que restrições de viagem para conter a propagação do coronavírus reduzirão a demanda por gasolinadiesel e combustível de aviação.

Simples Nacional: prazo para adesão de empresas acaba nesta sexta

Termina nesta sexta-feira (31) o prazo para empresas pedirem a adesão ao Simples Nacional, regime que simplifica o pagamentos de impostos e oferece um tratamento tributário diferenciado para micro e empresas de pequeno porte.

O prazo vale tanto para empresários interessados em aderir ao regime pela primeira vez como também para empresas que foram excluídas do Simples Nacional em 2019 e desejam voltar a optar por esse regime tributário.

A solicitação de adesão é feita somente pela página do Simples Nacional.

De acordo com dados da Receita Federal, atualmente são 14,1 milhões de empresas enquadradas no Simples.

Em setembro do ano passado, 506 mil empresas foram excluídas do Simples em razão de dívidas com o Fisco ou irregularidades. A empresa que foi excluída pode solicitar nova opção ao Simples Nacional desde que regularize seus débitos, incluindo dívidas previdenciárias, até o final de janeiro.

Segundo a Receita, até terça-feira (21), o número de novas solicitações de adesão ao Simples somavam 435,5 mil, e os pedidos deferidos até a data somavam 119,7 mil.

No momento da solicitação também são verificadas eventuais pendências com os entes federados (União, estado, Distrito Federal e municípios) que impeçam o ingresso no Simples.

Vale lembrar que para novas empresas, o prazo para a solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal, ou estadual), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ (para empresas abertas até 31/12/2019) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 01/01/2020).

“Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte, produzindo efeitos a partir de então”, explica a Receita.

Para as empresas que já são tributadas no Simples, a renovação é automática, não sendo necessário fazer nova opção a cada ano.

Empresas que optarem pelo Simples Nacional têm até 31 para confirmar a opção

Entenda o Simples

O Simples Nacional é um regime de arrecadação, cobrança e fiscalização de impostos que unifica oito impostos municipais, estaduais e federais em uma só guia de pagamento. O modelo foi criado em 2007 visando desburocratizar o pagamento de impostos e incentivar o micro e pequeno empresário.

Veja perguntas e respostas no site da Receita Federal

O Simples representa atualmente amaior renúncia fiscal do país, representando um valor de quase R$ 90 bilhões por ano.

Atualmente, para ser enquadrada no regime, o faturamento da empresa não pode ser superior a R$ 4,8 milhões por ano. Para microempresas , o limite é de R$ 360 mil ao ano. Já para os inscritos no MEI (microempreendedor individual), cuja adesão pode ser feita em qualquer data, o teto de receita anual é de R$ 81 mil.

O Sebrae estima que a redução da carga tributária pode chegar a até 80%, além de isenção de diversas contribuições. Quanto menor a empresa, maior o benefício.

Para algumas empresas, entretanto, a opção pode não ser vantajosa, podendo representar aumento da carga tributária, apesar da simplificação do pagamento. Por isso é sempre importante comparar e fazer simulações.

Quem não pode aderir?

Não podem aderir ao Simples a empresa que, entre outros:

  • tenha outra pessoa jurídica como acionista;
  • participe do capital de outra pessoa jurídica;
  • seja filial, sucursal, agência ou representação, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior;
  • tenha um dos acionistas com participação em qualquer outra empresa de fins lucrativos, considerando que a soma da receita bruta dessas empresas ultrapasse R$ 4,8 milhões;
  • tenha sócio que more no exterior;
  • constituída sob a forma de sociedade por ações;
  • constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
  • exerça atividades relacionadas a energia elétrica, importação de combustíveis, automóveis e motocicletas, transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, crédito, financiamento, corretagem, câmbio, investimento, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes, bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool, cessão ou locação de mão-de-obra, loteamento e incorporação de imóveis, locação de imóveis próprios;
  • possua débito, ainda exigido, com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal;
  • esteja sem inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

Petrobras corta em 3% preço médio da gasolina e do diesel nas refinarias

Termina nesta sexta-feira (31) o prazo para empresas pedirem a adesão ao Simples Nacional, regime que simplifica o pagamentos de impostos e oferece um tratamento tributário diferenciado para micro e empresas de pequeno porte.

Em janeiro, já é a terceira vez que a estatal corta o preço dos combustíveis. Na semana passada, a empresa diminuiu o preço médio da gasolina e do diesel nas refinarias em 1,5% e 4,1%, respectivamente. Em 14 de janeiro, promoveu um corte de 3%.

A petroleira estatal tem reiterado que sua política para ambos os combustíveis segue o princípio da paridade de importação, que leva em conta preços no mercado internacional mais os custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio, destaca a Reuters.

Preços nos postos

O repasse dos ajustes de preço nas refinarias para o consumidor final nos postos depende de diversos fatores, como impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis.

Na semana passada, os preços dos combustíveis voltaram a subir, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com o levantamento da ANP, o valor médio do litro da gasolina para o consumidor avançou 0,17%, para R$ 4,594, nesta semana.

O preço do diesel teve alta de 0,24% no período, para R$ 3,8 por litro, em média. O preço do etanol também subiu na semana. O avanço foi de 0,19%, para R$ 3,247 por litro.

Confere no Linkedin

Acompanhe-nos em mais esta rede social.Seja no Youtube, no Facebook, no Instagram ou no Linkedin, o Confere disponibiliza conteúdos para incrementar o desenvolvimento profissional dos representantes comerciais.

Acesse:

Linkedin  https://www.linkedin.com/company/conselho-federal-de-representantes-comerciais/about/?viewAsMember=true

Facebook  https://www.facebook.com/confereoficial/

Instagram  https://www.instagram.com/confereoficial/?hl=pt-br

Youtube  https://www.youtube.com/channel/UC9D684Ffp16xaxp9WF052IQ

Eleição Core-CE – Triênio 2020/2023

1. Edital
– Publicado no Diário Oficial da União em 28.01.2020
– Publicado no “Diário do Nordeste” em 29.01.2020

2. Regulamento Eleitoral

3. Requerimento de Registro de Chapa

4. Ficha de Qualificação

5. Declaração de Aquiescência

6. Resolução nº 1.144/2020 – Confere
– Publicado no Diário Oficial da União em 24.01.20

7. Aviso de Registro de Chapa
– Publicado no Diário Oficial da União em 18.02.2020
– Publicado no Jornal Diário do Nordeste em 18.02.2020

Dólar opera em alta nesta sexta com mercados de olho no exterior

O dólar opera em leve alta nesta sexta-feira (24), na contramão do movimento de queda da véspera, com os investidores ainda acompanhando os desdobramentos do coronavírus na China.

Às 09h39, a moeda norte-americana subia 0,43%, a R$ 4,1839. Veja mais cotações.

Na quinta (23), o dólar caiu 0,23%, a R$ 4,1659. No ano, a moeda acumula alta de 3,89%.

O número de mortes devido ao coronavírus na China aumentou para 25, com 835 casos confirmados e 1.072 suspeitas, segundo informações da agência estatal CGTN divulgadas na noite da quinta-feira (23).

Na véspera, a queda da moeda dos EUA foi amparada pela expectativa de fim dos cortes da taxa básica de juros do país (Selic), após o resultado da prévia da inflação de janeiro, apesar da cautela no exterior com a disseminação do coronavírus.



Fonte: www.g1.globo.com

Confiança do consumidor cai em janeiro, aponta FGV

A confiança do consumidor recuou em janeiro, segundo indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,2 ponto 90,4 pontos.

Em dezembro, o índice tinha registrado alta de 2,7 pontos, alcançando 91,6 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2019.

Apesar do recuro em janeiro, em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,3 ponto.

“Há uma percepção de piora da situação financeira familiar principalmente para os consumidores com menor poder aquisitivo, que pode estar relacionada à pressão recente nos preços de alimentos. Em relação ao futuro, houve redução do ímpeto de compras de duráveis, tendência que pode implicar num efeito redutor sobre o consumo nos próximos meses, caso se mantenha. Para que a confiança avance mais rapidamente, continua sendo necessária a aceleração da recuperação do mercado de trabalho e a redução da incerteza que ainda se mantém em níveis altos em termos históricos”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

Em janeiro, tanto as avaliações sobre o presente quanto as expectativas em relação aos próximos meses pioraram. O Índice de Situação Atual (ISA) diminuiu 0,9 ponto, para 78,7 pontos, a primeira queda após duas altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,4 ponto, para 98,9 pontos, e exerceu a maior influência para a queda do índice geral no mês.

Segundo a FGV, houve queda da confiança para consumidores de todas as classes de renda, exceto para aqueles com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil.

A maior perda de confiança veio dos consumidores de maior poder aquisitivo (renda familiar mensal superior a R$ 9,6 mil), cujo índice recuou 2,4 pontos influenciado pela redução no ímpeto de compra de bens duráveis nos próximos meses.



Fonte: www.g1.globo.com