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Vendas do comércio desaceleram em outubro, mas setor tem 6ª alta seguida

As vendas do comércio varejista cresceram 0,1% em outubro, na comparação com o mês anterior, o que representa uma desaceleração frente a alta de 0,8% registrada em setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
11/12/2019

Trata-se do resultado mais fraco desde maio, quando o avanço também foi de 0,1%.
Apesar da perda de ritmo, foi o 6º mês seguido de crescimento do varejo.
"O índice de média móvel trimestral, após acréscimo de 0,6% no trimestre encerrado em setembro, mostrou perda de ritmo no trimestre encerrado em outubro (0,4%)", informou o IBGE.

Alta de 1,6% no ano
Na comparação com o outubro do ano passado, houve alta de 4,2% – sétima taxa positiva seguida. No acumulado no ano, o avanço chega a 1,6%. Em 12 meses, a alta passou de 1,6% em setembro para 1,8% em setembro, mantendo a trajetória de recuperação gradativa do setor, embora ainda abaixo do ritmo registrado em outubro do ano passado, quando acumulava alta de 2,8%.

Segundo a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o varejo está encerrando 2019 melhor do que iniciou. “Isso por conta do quadro conjuntural mais favorável ao consumo, com uma melhora no mercado de trabalho, apesar de predominar a informalidade, e na massa de rendimentos. A liberação do FGTS e a inflação controlada também impulsionaram as vendas.

Além disso, houve um aumento na concessão de crédito para pessoa física, o que estimula a aquisição de bens duráveis”, avaliou.

6 das 8 atividades cresceram em outubro
Segundo o IBGE, 6 das 8 atividades pesquisadas tiveram alta no volume de vendas em outubro.

As maiores altas ocorreram nos segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%) e combustíveis e lubrificantes (1,7%). Já o setor de supermercados e produtos alimentícios teve queda de 0,1%, após avançar 4% entre maio e setembro.

Já o comércio varejista ampliado, que inclui veículos automotivos e material de construção, registrou um resultado melhor – alta de 0,8% na passagem de agosto para setembro. Com isso, cresceu 3,6% no indicador acumulado no ano e 3,8% em 12 meses até setembro.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, refletindo uma alta de 2,4% nas vendas de veículos, motos, partes e peças e avanço de 2,1% do material de construção.

Veja o desempenho de cada segmento em outubro:

  • Combustíveis e lubrificantes: 1,7%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,1%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 0,2%
  • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,2%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -1,1%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 5,3%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,3%
  • Veículos, motos, partes e peças: 2,4% (varejo ampliado)
  • Material de construção: 2,1% (varejo ampliado)

Efeito Black Friday
O IBGE ressaltou também que este outubro teve o melhor resultado dos últimos seis anos na comparação interanual, apesar das promoções esperadas para novembro. “Normalmente, os consumidores postergam uma compra que poderia ser feita em outubro para novembro por causa da Black Friday", disse a gerente da pesquisa.

Vendas crescem em 18 das 27 unidades da federação
Segundo o IBGE, as vendas cresceram em 18 das 27 unidades da federação em outubro, com destaque para Amapá (2,4%), Paraíba (1,9%) e Piauí (1,7%). Já a maior queda foi registrada em Minas Gerais (-5,2%).

Perspectivas para a economia
O ritmo de recuperação da economia mostra sinais de aceleração nesta reta final do ano.

A produção industrial brasileira, por exemplo, cresceu 0,8% em outubro, na terceira alta mensal seguida. No acumulado no ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1%. Entre os fatores que têm contribuído para um maior consumo interno, os analistas citam a queda da taxa básica de juros (Selic), a inflação sob controle, a expansão do crédito, os saques do FGTS e a recuperação do mercado de trabalho, ainda que em ritmo lento e puxada pela informalidade, o que tem feito aumentar a massa salarial e o número de brasileiros ocupados e com alguma renda.

Os economistas das instituições financeiras passaram a projetar uma alta de 1,1% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para o ano que vem, a previsão de crescimento subiu de 2,22% para 2,24% – na quinta alta seguida.

Fonte: G1 - Globo.com

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