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Vagas formais do comércio eletrônico destacam-se na pandemia, aponta CNC

No campo negativo, destacam-se aquelas relacionadas a serviços e ao atendimento presencial, como cobradores e motoristas de coletivos
09/02/2021
Ocupações ligadas à expansão do comércio eletrônico — como auxiliar de logística, estoquista e embaladores de produtos — tiveram crescimento de dois dígitos no saldo de vagas formais no ano passado, aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Ministério da Economia.  

No campo negativo, destacam-se aquelas relacionadas a serviços e ao atendimento presencial — como cobradores e motoristas de coletivos —, além de atividades na área de educação, em diferentes segmentos, como ensino superior e educação infantil.  

“O que se viu em 2020 foi um novo padrão na demanda por trabalhadores. Das dez ocupações com maior contingente de trabalhadores, apenas uma, alimentador de linhas de produção, estava entre as que mais geraram vagas no ano passado. O que se viu foi um perfil muito diferente”, afirmou o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo estudo.  

Auxiliar de logística foi a posição com maior crescimento no saldo de vagas no ano passado, com alta de 28,1%. Ao todo, foram quase 20 mil vagas (19.276). O ritmo de expansão também foi intenso em estoquistas (alta de 19,1%, com 12.304 vagas) e em embaladores de produtos (crescimento de 12,7%, com 23.677 vagas). São taxas muito superiores à variação média registrada pelo Caged, de 0,4%.  

O saldo de contratações em 2020 ficou positivo em 142.690 postos de trabalho, em função do crescimento registrado nos primeiros dois meses do ano. Em dezembro, o mercado formal ainda tinha 200 mil vagas a menos que em fevereiro, antes do início da pandemia.  

A recuperação do comércio a partir do segundo semestre ajudou a garantir oportunidades em ocupações típicas do setor como atendentes de lojas e mercados (13,0%), armazenistas (11,9%), repositores de mercadorias (8,0%) e vendedores em domicílio (7,5%). Quando se olha a ocupação de vendedor do comércio — a segunda profissão mais demandada no mercado de trabalho formal como um todo —, no entanto, o saldo ficou negativo em 4%, ou seja, 76 mil vagas a menos. São quase dois milhões de trabalhadores nesta ocupação, aponta Bentes.  

Sob influência do aumento das aulas remotas e também da redução de alunos e até fechamento de escolas, as vagas no setor de Educação foram impactadas. O estudo mostra que das vinte ocupações com maiores perdas de vagas metade é ligada ao setor. O total de vagas de professores de ensino superior na prática do ensino caiu 6,4%, acompanhada por queda de 6,1% em auxiliares de desenvolvimento infantil e de 5,1% em professores de ensino na área de didática.  


Fonte: Valor Econômico       <<< Voltar ao topo
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